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Paciente é submetido a vasectomia ao invés de cirurgia de vesícula na Argentina

Última atualização 04/03/2024 | 17:49

Um paciente, de 41 anos, foi internado no Hospital Provincial Florencio Díaz, em Córdoba, na Argentina, na última quarta-feira, 28, para realizar uma cirurgia de vesícula biliar. No entanto, os médicos cometeram um erro grave e realizaram uma vasectomia não autorizada em Jorge Base.

Indignado e desamparado, Jorge Base expressou a frustração diante do ocorrido. “Estou irritado e desamparado porque o que fizeram está feito, não tem volta. Passam inúmeras perguntas pela minha cabeça. Não entendo como podem chegar a tal negligência, a um erro tão grave”, lamenta o argentino, conforme relato ao jornal La Nacion.

Ele revela que um de seus maiores desejos foi subitamente frustrado. Embora já seja pai de dois meninos com a atual parceira, Jorge desejava ter uma filha.

Jorge Base relata que seu prontuário médico claramente indicava que ele estava agendado para uma cirurgia de vesícula. “Bastava ler, não é muito científico. Não quero apontar o dedo, mas ninguém assumiu a responsabilidade. Eles ainda disseram: ‘Bem, não faça disso um drama, porque você ainda pode ter uma filha por inseminação artificial'”, desabafa o argentino, citado pelo jornal.

Inicialmente programado para a operação da vesícula no dia 20 de fevereiro, o hospital adiou o procedimento para a última quarta-feira, 29, de acordo com Diego Larrey, advogado da vítima, também citado pelo La Nacion.

Após o erro médico, a instituição de saúde justificou que “cirurgias de vesícula não são realizadas às quartas-feiras”. “Ele caiu na fila da vasectomia e, sem questionamentos, o levaram para a sala de cirurgia”, reclama o advogado.

Segundo Diego Larrey, antes de levarem Jorge Base para a sala de cirurgia, não pediram nenhuma informação, apenas o posicionaram na maca e seguiram adiante. “Quando ele acordou, um médico lhe disse: ‘Nossa, você ia fazer uma operação na vesícula e te fizeram vasectomia’. E o submeteram a uma nova cirurgia”, relata o advogado, conforme reportado pelo jornal argentino.

Diante do choque provocado pela revelação do erro, a equipe do Hospital Provincial Florencio Díaz tentou acalmar Jorge, sugerindo que a solução seria recorrer à inseminação artificial quando ele decidisse ter filhos.

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