HAPVIDA: Paciente com câncer faz vaquinha para arcar com tratamento

HAPVIDA: Paciente com câncer faz vaquinha para arcar com tratamento

A paciente Aidany Aparecida da Silva abriu uma nova vaquinha para pedir ajuda no custeio do tratamento. Com internação no Hospital Jardim América, em Goiânia, a mulher luta contra um câncer há aproximadamente um ano. Agora, ela tem esperanças de fazer um exame que pode ajudar a combater a metástase do pulmão, mas, para isso, precisa de suporte financeiro.

A vaquinha da paciente Aidany

Aidany Aparecida, de 39 anos, viu o câncer começar na mama esquerda. No entanto, no início deste ano, recebeu o diagnóstico de que a doença atingiu os pulmões. Ela passou a procurar tratamento adequado, após consecutivos casos de descaso. Nesta semana, a mulher gravou um vídeo para explicar sua situação e pedir ajuda por meio de uma vaquinha.

“A gente já procurou saber sobre esse exame, é o que pode me ajudar na metástase do pulmão. […] A gente está atrás, mas para isso preciso da ajuda de vocês, que vocês me ajudem com um valor mínimo. Espero que possam me ajudar, tanto na oração quanto no valor. Cada um real que vocês colocarem, vai fazer diferença para mim”, publicou.

O exame a que a Aidany se refere se chama “foundation one”. Trata-se de um teste genético capaz de identificar com alta precisão todas as células e genes do perfil genético do paciente com tumores sólidos. A partir de seus resultados, o médico tem acesso a informações mais precisas, o que lhe permite adotar um tratamento personalizado ao paciente.

vaquinha Aidany
Informações da vaquinha (Foto: Divulgação)

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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