Paciente recebe alta de hospital vestida de princesa

A equipe da ala pediátrica do Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia (HUGOL) comemorou nessa segunda-feira (05), a alta hospitalar de paciente que passou mais de cinco meses internada na unidade com o tema de “conto de fadas”. Ketelly Raísa, de cinco anos, chegou ao hospital no dia 03 de junho, após sofrer queimaduras graves em diversas partes do corpo enquanto brincava com o irmão mais velho e seu vestido acabou sendo incendiando acidentalmente.
Durante o tempo que passou internada, ela cativou toda a equipe, que a vestiu como a princesa Branca de Neve para celebrar sua volta ao lar. “O atendimento durante todo o tempo em que ela ficou no hospital, entre UTI e enfermaria, foi maravilhoso. Todos a acolheram de uma maneira incrível, inclusive, durante o Dia das Crianças, ela recebeu diversos presentes da equipe. A sensação de voltar com ela pra casa é indescritível e eu gostaria de agradecer a todos que tornaram isso possível, do fundo do meu coração”, disse Maria Inácia, mãe da paciente.
“A Ketelly conquistou nosso carinho e amor com seu jeito de ser e agir, mesmo durante esse momento tão doloroso. Ela passou por um tratamento muito delicado e, mesmo assim, nunca reclamou dos procedimentos. Sofremos e vibramos juntos a cada etapa do tratamento pelo qual passou e é uma alegria muito grande vê-la ir para casa”, declarou Pietro Griggi, médico pediatra da unidade.
Foto: Divulgação

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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