Pacientes do HMAP recebem visita de cavalo da Polícia Militar de Goiás

Pacientes do HMAP recebem visita de cavalo da Polícia Militar de Goiás (Foto: Assessoria de Imprensa do HMAP)

Uma visita inusitada e sempre emocionante, especialmente para quem está em tratamento. Assim é descrita a equoterapia, uma intervenção terapêutica que acontece ao menos uma vez por mês, desde outubro de 2022, no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP), unidade administrada pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Realizada em parceria com o Regimento de Cavalaria Montada da Polícia Militar de Goiás, essas sessões proprocionam uma série de benefícios físicos, emocionais e psicológicos aos pacientes adultos e crianças.

Como de costume, a égua Mara Rosa e o cavalo Valparaíso chegaram bem cedo ao hospital na quinta-feira, 27 de junho, e logo fizeram a festa dos pacientes. Richard, de 14 anos, está há 10 dias internado e a previsão de alta ocorre na mesma data. Uma despedida e tanto, segundo ele. “Eu nunca andei a cavalo. Vai ser a primeira vez e eu não estou com medo”, se entusiasma o adolescente. Outra paciente que se esbalda com a visita é a Esther, de 6 anos. Assim que desceu do quarto onde já está há 4 dias, abriu um sorriso de orelha a orelha.

A equoterapia, uma abordagem baseada na interação com cavalos, tem se mostrado eficaz no fortalecimento muscular, melhoria da postura, coordenação motora e equilíbrio dos pacientes. Além disso, a conexão com os animais e a natureza promove o bem-estar emocional, aumenta a autoconfiança e a autoestima por estimular a socialização e o desenvolvimento cognitivo. “O paciente hospitalizado que vem enfrentando uma doença já tem uma fragilidade emocional importante. Por isso, pequenos gestos fazem toda a diferença no tratamento”, conta Gean Carlos Alves, coordenador multiprofissional do HMAP.

A alternativa terapêutica é mais uma iniciativa de humanização proporcionada a pacientes internados no HMAP desde o início da gestão da unidade pelo Einstein. De outubro de 2022 até maio de 2024, cerca de 400 pacientes já foram beneficiados pela ação. Na visita de hoje, 15 foram contemplados.

Gean explica que o paciente passa, inicialmente, por uma avaliação com equipe multiprofissional que envolve a fisioterapia, terapia ocupacional e psicologia. “Depois dessa triagem inicial, é feita uma nova avaliação, desta vez pela equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, para identificar se o paciente tem algum bloqueio por restrição, por precaução de contato ou precaução por aerossóis”, esclarece. Se não houver nenhuma barreira de segurança, é liberado para participar da visita.

O HMAP

O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia – Iris Rezende Machado (HMAP) foi inaugurado em dezembro de 2018 e é o maior hospital do Estado feito por uma prefeitura. Administrado pelo Einstein desde de junho de 2022, foi construído numa área superior a 17 mil metros quadrados, onde atua com mais de 1.100 colaboradores para o atendimento de casos de alta complexidade, incluindo hemodinâmica e cirurgia bariátrica, além de várias especialidades cirúrgicas e diagnósticas. A estrutura contempla 10 salas de cirurgia e 235 leitos operacionais, sendo 10 de UTI pediátrica, 39 de UTI adulto, 31 de enfermaria pediátrica, e 155 leitos de clínica médica/cirúrgica.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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