Pacientes retomam quimioterapias após falta de medicamentos no Hospital Mario DE em Campinas: fornecedores serão penalizados

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Mario DE retoma quimioterapias após falta de medicamentos e abre processo
para penalizar fornecedores

Dos 68 pacientes prejudicados, 31 já receberam contato para fazer o agendamento,
segundo a autarquia. Tratamentos foram interrompidos porque fornecedores não
entregaram medicamentos.

1 de 1 Hospital Mario DE, em Campinas — Foto: Fernanda Sunega/Prefeitura

Hospital Mario DE, em Campinas — Foto: Fernanda Sunega/Prefeitura

Os pacientes afetados pela falta de medicamentos para a quimioterapia na Unidade
de Atendimento em Alta Complexidade de Oncologia (Unacon) do Hospital Mario
DE, em Campinas, começaram a ter os tratamentos retomados nesta quarta-feira
(21).

De acordo com a autarquia, dos 68 pacientes afetados, 31 já receberam contato
para fazer o agendamento. A falta temporária aconteceu porque as empresas
fornecedoras não entregaram os medicamentos necessários
e, por isso, elas foram notificadas e serão penalizadas.

RETOMADA GRADATIVA

No primeiro dia da retomada, 11 pessoas receberam os medicamentos. Para esta
quinta (22), 16 foram agendados e, para sexta-feira (23), a expectativa é que
todos os outros usuários estejam agendados. A Rede Mario DE destaca que está
fazendo uma agenda extra para atender os casos, paralelamente à programação dos
demais usuários em tratamento.

“A normalização dos tratamentos suspensos foi possível pelas medidas tomadas
pela Rede Mario DE de Urgência, Emergência e Hospitalar, que conseguiu um
empréstimo de medicamentos em um serviço de saúde”.
A autarquia afirma também que foi feita uma compra emergencial que garante o
fornecimento dos produtos para os próximos seis meses, com entrega prevista para
segunda (26).

FALTA DE MEDICAMENTOS AFETOU 68 PACIENTES COM CÂNCER

A convocação dos pacientes para a retomada dos tratamentos prevê consultas e
avaliações clínicas feitas pelas equipes médicas e de enfermagem da Unidade de
Oncologia. Dos 600 pacientes atendidos por mês na Unacon, 68 deles utilizam os
produtos que tiveram a falta temporária, sendo que nem todos chegaram a ser
afetados. A maioria teve apenas um ciclo de quimioterapia suspenso.

A falta temporária aconteceu porque as empresas fornecedoras não entregaram os
medicamentos. Por isso, elas foram notificadas e serão penalizadas. A Unacon
utiliza mais de 10 drogas para o tratamento de diversos cânceres. O problema de
abastecimento aconteceu com três deles: Plactaxel, Hinotecano e Doxorrubicina,
usados para tratar neoplasias de mama e intestino, entre outros.

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