Pacientes são medicados em corredor de hospital em Aparecida de Goiânia

Pacientes são medicados em corredor do Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia (Heapa). Em um vídeo que circula nas redes sociais mostra ao menos seis pacientes deitados em macas fora da enfermaria. Em alguns casos, as bolsas de soro estão presas na parede.

A administração do Heapa, justifica as imagens à alta demanda de atendimento espontâneo. Ou seja, pacientes que normalmente procurariam uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

De acordo com direção, houve um aumento de 70% nos atendimentos de baixo risco. Mesmo não sendo este o perfil do hospital. Com isso, a unidade funciona acima da capacidade operacional, gerando uma dificuldade na gestão e giro de leitos.

Contudo, o Heapa diz que mesmo com os pacientes no corredor, todos receberam atendimento adequado.

Nota na Integra:

“A direção do Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) esclarece que o perfil de atendimento da unidade é de casos de alta e média complexidade. Porém, tem operado com uma alta demanda de atendimentos espontâneos e regulados pelo município de Aparecida de Goiânia de baixa complexidade, o que faz com que o hospital funcione acima da capacidade operacional para as urgências e emergências, gerando uma dificuldade maior na gestão e giro de leitos.

Nas últimas semanas, a direção tem constatado um aumento de 70% nos atendimentos de perfil de baixo risco, que não deveriam ser atendidos no Heapa e sim em outras unidades básicas de saúde. Mas, por funcionar em regime de portas-abertas, ou seja, 24h seguidas, o Heapa não deixa de receber e de acolher os pacientes que buscam por atendimento na unidade. Ainda assim, vale reforçar, que nenhum paciente dentro da unidade encontra-se desassistido, e tão pouco aguardando atendimento da porta do hospital.

O Heapa reitera ainda que tem trabalhado com planos de contingência, além de buscar o alinhamento do fluxo de atendimentos com a Regulação do município de Aparecida de Goiânia, para que seja possível dar vazão à essas demandas excedentes, que podem ser solucionadas em outras unidades de saúde. A direção reforça ainda que se encontra disponível para sanar quaisquer outras dúvidas.

Valdeir Teixeira
– Diretor Técnico do Heapa -“

 

Assista o vídeo:

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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