De acordo com as investigações, o padrasto da menina foi preso por agentes da Polícia Civil após a criança ser internada com graves lesões, incluindo perfuração intestinal, fratura no braço e sepse abdominal. A Polícia Civil da Ilha do Governador agora está encarregada de apurar o crime de tortura cometido contra a criança de apenas quatro anos.
A menina foi hospitalizada no Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), da UFRJ, onde atualmente está entubada recebendo tratamento. A gravidade das lesões aponta para um caso grave de violência doméstica, com sinais alarmantes de maus-tratos.
O delegado Felipe Santoro, responsável pelo caso, revelou que as investigações apontaram que a criança era submetida a práticas horríveis, como ser forçada a ingerir fezes e ser confinada em banheiros escuros. O comportamento do padrasto se configura não apenas como violência doméstica, mas como tortura sistemática e extremamente cruel.
Em relação ao crime cometido, o delegado enfatizou a gravidade da situação, considerando o padrasto como um verdadeiro carrasco. A forma calculada e dissimulada com que as agressões eram realizadas revela um cenário de terror prolongado, que vinha ocorrendo durante meses sem que ninguém percebesse.
A população e as autoridades locais foram chocadas com a brutalidade do crime, demandando ações urgentes para garantir a segurança das crianças da região. O padrasto foi preso e será responsabilizado pelos atos cometidos, enquanto a menina segue lutando por sua recuperação física e emocional diante de um trauma tão grave. A Polícia Civil continua as investigações para garantir que a justiça seja feita e que casos como esse não se repitam.