Padrasto mata criança de 2 anos por chorar com saudades da mãe, em Rio Verde

Padrasto mata criança de 2 anos por chorar com saudades da mãe, em Rio Verde

Uma criança de 2 anos foi morta pelo padrasto após ser espancada enquanto chorava por sentir falta da mãe. O crime aconteceu na tarde deste domingo, 20, em Rio Verde, no sudoeste goiano. 

A investigação contra o suspeito do crime começou após a criança dar entrada no hospital infantil da cidade com graves lesões e sinais de espancamento. A equipe médica desconfiou da situação e acionou a Polícia Militar, que colheu relatos do padrasto do menino. 

Durante o depoimento, o homem entrou em contradição ao falar que a criança havia se machucado e acabou confessando ter jogado o enteado contra um colchão repetidas vezes. De acordo com ele, o crime ocorreu pois o mesmo queria dormir, mas a criança chorava pela casa enquanto procurava a mãe, que havia ido trabalhar.

A polícia também entrevistou a babá do menino, a qual afirmou que a criança tinha lesões pelo corpo com frequência. Além disso, o menino também apresentava ter medo do padrasto.

”Extrapolei”, diz padrasto na reconstituição

Após confessar o crime, o suspeito recebeu a orientação de fazer uma reconstituição com um urso de pelúcia, gravada pela polícia. No vídeo, sem divulgação, o homem mostra como jogou a criança contra o colchão e apontou como o menino sentiu os impactos. ”Acho que extrapolei”, disse ele. 

Diante dos fatos, o suspeito recebeu encaminhamento até a delegacia da cidade e preso pelo crime de homicídio.

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Polícia pede exumação de ex-marido de mulher que fez bolo em confraternização e matou três pessoas

Polícia Pede Exumação de Ex-Marido de Mulher do Bolo

A Polícia Civil de Torres, no interior do Rio Grande do Sul, está investigando um caso grave envolvendo a morte de três pessoas e a internação de outras duas após o consumo de um bolo preparado por uma mulher. A polícia solicitou a exumação do ex-marido da suspeita, buscando esclarecer as circunstâncias da morte dele.

A mulher, conhecida como a ‘mulher do bolo,’ preparou o bolo que, segundo as investigações, continha substâncias tóxicas. O incidente resultou na morte de três pessoas e na hospitalização de duas outras. A polícia está trabalhando para determinar se há uma conexão entre a morte do ex-marido e o incidente com o bolo envenenado.

Segundo a polícia, o marido da suspeita morreu em setembro por intoxicação alimentar e a morte não foi identificada pois foi considerada como ‘causa natural’.

Bolo envenenado

A confraternização familiar aconteceu na última segunda-feira, 23. Após o consumo do alimento, uma criança e quatro mulheres foram internadas no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes com sintomas de intoxicação alimentar.

Na madrugada de terça-feira, 24, duas delas morreram e, na manhã do mesmo dia, outra pessoa morreu. As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 23 anos, vítimas de parada cardiorrespiratória. A terceira pessoa foi identificada como Neuza Denize Silva dos Anos, de 65 anos, mãe de Tatiana e irmã de Maida, que morreu vítima de pós-intoxicação alimentar.

Segundo a polícia, os corpos foram enviados para necropsia no Instituto-Geral de Perícia (IGP) para investigação de causa de morte. Os alimentos recolhidos também passaram por perícia.

“Nós temos informações, inclusive, que tinha uma maionese lá que estava vencida há um ano. Havia, de fato, produtos vencidos na residência. Foi encontrado um frasco, um remédio, que não é tarja preta, que dentro dele deveria haver cápsulas e não havia cápsulas. Havia um líquido branco. E esse líquido branco será periciado também”, explicou o delegado Marcos Vinícius Velho.

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