Padrasto preso por matar enteado autista de 14 anos diz que vítima estava ‘causando problemas em casa’.
Um jovem de 14 anos, diagnosticado com autismo, foi encontrado morto com um golpe de faca no pescoço, na cidade de Arari, no Maranhão. O autor do crime, que foi preso, alegou legítima defesa, porém a versão apresentada levanta suspeitas por parte da polícia.
Após assumir a responsabilidade pela morte do enteado, o padrasto relatou à polícia que o adolescente estava ‘causando problemas em casa’ e que agiu em legítima defesa durante o confronto. O caso veio à tona quando o corpo do jovem foi descoberto em uma área alagada do povoado Cedro, localizado na zona rural de Arari.
O principal suspeito pelo crime é o padrasto, que foi detido dois dias após a ocorrência. A polícia não divulgou o nome do acusado, mas ressaltou que a vítima sofria de Transtorno do Espectro Autista (TEA) e hiperatividade.
De acordo com o delegado Henrique Tanaka, responsável pelas investigações, o padrasto admitiu agir sozinho no incidente. Segundo ele, levou o enteado para uma área rural para uma conversa, onde a situação saiu do controle, resultando na fatalidade. Após o crime, o acusado ainda tentou envolver falsamente outros indivíduos na situação.
O homem foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Arari e posteriormente transferido para a Unidade Prisional de Viana, onde permanece à disposição da Justiça. A polícia continua ouvindo testemunhas para esclarecer se outras pessoas estiveram envolvidas na morte do jovem.
Em outro caso semelhante, uma mãe e um padrasto foram presos por suspeita de envolvimento na morte de uma criança. É importante que crimes como estes sejam investigados e os responsáveis devidamente punidos pela justiça. A sociedade deve unir esforços para combater a violência doméstica e garantir a proteção dos mais vulneráveis.