Padrasto suspeito de estuprar enteada é preso no interior de AL

Suspeito de estuprar enteada de 13 anos e mais duas meninas em São Gonçalo, RJ, é preso no interior de AL

Segundo a polícia, ele já tinha sido preso por integrar quadrilha especializada em roubo e desmanche de veículos no Rio de Janeiro.

Um homem foi preso em Arapiraca, interior de Alagoas, suspeito de estuprar a enteada de 13 anos em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Ele responde ainda por outros dois processos de estupro contra duas menores. A informação foi divulgada pela polícia nesta quinta-feira (9).

De acordo com as investigações, ele teria estuprado a enteada em maio de 2017. Após o abuso ser descoberto, o padrasto seguiu em São Gonçalo praticando outros crimes, sendo preso em 2022 por roubo, receptação e associação criminosa.

Ele foi apontado pela polícia do Rio de Janeiro como integrante de uma quadrilha especializada em roubo e desmanche de veículos em São Gonçalo.

Após entrar no radar da polícia, ele fugiu para Alagoas onde ficou escondido na casa de parentes e passou a trabalhar como mecânico em uma oficina em Arapiraca.

A prisão do suspeito foi resultado de um trabalho conjunto entre a polícia de São Gonçalo e de Alagoas. O homem será encaminhado de volta ao Rio de Janeiro para responder pelos crimes pelos quais é acusado.

O caso serviu de alerta para a importância da denúncia de casos de abuso e violência contra menores. A polícia reforça a necessidade de denunciar qualquer tipo de crime, garantindo assim a segurança e proteção das vítimas. Confira sempre as notícias mais recentes no DE AL e mantenha-se informado sobre o que acontece na região.

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Traficantes da Serrinha usaram cartão de vítima esquartejada em compras: chefes do crime são indiciados

Após esquartejar jovem e postar vídeo na internet, traficantes usaram cartão da vítima e fizeram compras

Polícia Civil indiciou seis traficantes, incluindo Lacoste e Coelhão, chefes do tráfico na Serrinha. Segundo a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), Matheus foi morto porque vivia e trabalhava em uma comunidade inimiga do Terceiro Comando Puro.

Traficantes da Serrinha esquartejaram um morador de uma comunidade dominada por uma facção rival e postaram o vídeo na web.

Os traficantes do morro da Serrinha, em Madureira, que mataram e esquartejaram um jovem do morro do Fubá, em Cascadura, ainda utilizaram o cartão da vítima após cometerem o crime.

“Após a morte da vítima, os cartões bancários foram utilizados totalizando um valor de R$ 300 em compras”, afirmou a delegada Elen Souto, da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA).

A Polícia Civil indiciou seis traficantes pela morte de Matheus Andrade de Freitas. Depois de matarem o jovem, os criminosos ainda postaram o vídeo nas redes sociais.

O caso ocorreu no dia 26 de outubro quando traficantes da Serrinha invadiram o morro do Fubá. O motivo do crime, segundo a Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), foi porque Matheus vivia e trabalhava em uma comunidade inimiga do Terceiro Comando Puro.

“Matheus foi criado no morro do Fubá e muitos amigos passaram a integrar o tráfico. Um mês antes de desaparecer, tornou-se sócio de uma pizzaria na entrada da comunidade Jorge Turco, dominada pelo Comando Vermelho”, explicou a delegada titular, Elen Souto.

O vídeo viralizou e se tornou motivo de irritação para William Yvens da Silva, o traficante Coelhão, um dos chefes do tráfico na Serrinha. Ele mandou um áudio para os integrantes do bando, reclamando da atitude dos traficantes.

Coelhão é homem de confiança de Wallace Brito Trindade, o Lacoste, o principal traficante do Complexo da Serrinha. Ele foi acusado de mandar torturar mulheres, raspando seus cabelos e colando tampinhas em suas cabeças.

Lacoste e Coelhão ainda exigiram que olheiros do tráfico usem drones para monitorar a movimentação da Polícia Militar na região.

Com os indiciamentos, Lacoste e Coelhão passam a ter, respectivamente, 7 e 3 mandados de prisão em aberto. O vídeo, segundo a polícia, fez com que o inquérito fosse encerrado em três meses.

“Ainda durante esse vídeo de esquartejamento faz exaltação ao chefe, que vem a ser o Lacoste”, explicou Elen Souto.

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