Padre agredido durante missa em MG: saiba detalhes do caso em Juiz de Fora

Saiba quem é o padre agredido durante missa em Minas Gerais

Caso aconteceu na Paróquia de São Mateus, em Juiz de Fora, na última terça-feira
(31/12). Agressora foi levada por policiais

Uma mulher, que não teve a identidade revelada, agarrou o pescoço do padre
Tarcísio Mariano Lopes,
de 85 anos, durante a realização de uma missa, na terça-feira (31/12), na
Paróquia de São Mateus, em Juiz de Fora, município de Minas Gerais.

Depois da agressão sofrida pelo sacerdote, a Arquidiocese de Juiz de Fora
se manifestou e repudiou o caso.

“A Arquidiocese de Juiz de Fora repudia veementemente qualquer ato de violência,
especialmente em um ambiente sagrado que deve ser espaço de fé, acolhimento e
paz. Agradecemos pela compreensão e solidariedade de todos”, informou.

Logo após o ocorrido, a mulher foi encaminhada para uma delegacia da região,
onde assinou o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberada na
sequência.

Padre Tarcísio Mariano Lopes nasceu em 26 de março de 1939 em Cipotânea, também em
Minas Gerais. O padre recebeu a ordenação presbiteral, que concede o direito de
exercer o ministério sacerdotal em 06 de agosto de 1965.

Além de Juiz de Fora, padre Tarcísio também teve passagens pela arquidiocese de
Mariana, a 228 km de distância.

O DE procurou a Paróquia de São Mateus sobre o atual estado de saúde do
padre, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

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Prática de atividade física na infância beneficia o coração para toda a vida

Exercitar-se na infância beneficia o coração a vida toda

Pesquisadores analisaram como a prática de atividade física no começo da vida
beneficiou a saúde cardiovascular em adultos de 40 anos

Ter uma infância e uma adolescência ativas proporciona diversos benefícios à
saúde, inclusive a longo prazo. Um estudo liderado por pesquisadores da
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no
interior de São Paulo, mostra que suar a camisa nessas fases da vida proporciona
benefícios permanentes ao coração, mesmo que a pessoa não se exercite na idade
adulta.

Na pesquisa, publicada no periódico Sports Medicine – Open, os autores monitoraram os batimentos cardíacos de 242 voluntários, todos com
idade média de 40 anos. Eles usaram sensores presos ao corpo que enviavam para
um relógio as informações obtidas. Também fizeram uso de um acelerômetro,
equipamento preso à cintura que media a quantidade e a intensidade da prática de
atividades físicas, durante uma semana.

Além disso, todos responderam a um questionário sobre sua prática esportiva ao
longo da vida.

Após cruzar todos esses dados, os pesquisadores notaram que aqueles que
praticaram esporte quando jovens apresentaram melhor modulação cardíaca na vida
adulta, que é o controle da frequência cardíaca feita pelo sistema nervoso
autônomo.

Esse mecanismo influencia no aumento e na redução da frequência cardíaca. Para
que o sistema cardiovascular funcione adequadamente, essas duas atividades devem
trabalhar em equilíbrio. Por isso, a
modulação cardíaca é considerada um importante indicador de risco cardiovascular
e mortalidade.

“Um dos possíveis mecanismos que justificam o resultado encontrado é que a
prática esportiva na juventude possa ter contribuído para que esses indivíduos
fossem mais saudáveis ao longo da vida”, afirma Diego Christofaro, professor da
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp em Presidente Prudente (SP) e
principal autor do estudo.

“Outro ponto importante é o papel anti-inflamatório que a atividade física tem e
que pode contribuir para melhorar a modulação autonômica cardíaca ao longo do
tempo”, acrescenta.

De acordo com os pesquisadores, o aumento da frequência cardíaca durante a
prática regular de exercícios ao longo da vida leva o organismo a fazer
adaptações para que a modulação cardíaca aconteça de maneira equilibrada. E isso
tem influência no funcionamento do coração na idade adulta, independentemente do
nível de atividade que a pessoa pratique quando mais velha. “Mas ressaltamos a
importância da atividade física ao longo da vida toda, a fim de se potencializar
esses resultados”, diz Christofaro.

Para o profissional de educação física Everton Crivoi do Carmo, responsável pela
preparação física no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital
Israelita Albert Einstein, o estudo apresenta algumas limitações, já que analisa
dados e relatos do passado.

Mesmo assim, abre um importante caminho para trabalhos sobre o tema e para o
incentivo de políticas públicas que promovam a prática regular de exercícios na
infância e na adolescência, incluindo
maior atenção para a importância da educação física escolar, opina o
especialista, que é doutor em ciências do esporte.

Já se sabe que fazer atividade física no começo da vida oferece diversos
benefícios no futuro, como menor risco de desenvolver hipertensão,
obesidade e osteoporose.

“Além disso, o aumento do repertório motor pode promover o prazer no exercício,
o que facilita a aderência a atividades físicas”, acrescenta o profissional do
Einstein. “E uma criança que vivenciou diferentes modalidades aprende mais
rápido outros esportes na fase adulta.”

Como Estimular uma Criança a se Exercitar

A melhor forma de estimular a prática de exercícios desde cedo é procurar
atividades adequadas para cada faixa etária e torná-las interessantes para os
pequenos. As atividades em grupo são boas opções, pois podem aumentar a
motivação, proporcionar um ambiente social agradável e desenvolver habilidades
de trabalho em equipe.

Para obter esses benefícios, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que
crianças e adolescentes de 5 a 17 anos pratiquem pelo menos 60 minutos de
atividade física moderada a vigorosa por dia. Além disso, devem brincar e evitar
longos períodos em frente a telas, como computador e celular. “A prática três
vezes por semana já é um ótimo começo e é recomendado estimular sempre que eles
participem das aulas de educação física na escola”, destaca Christofaro.

“Uma infância ativa também contribui para o bem-estar mental e emocional dos
pequenos, ajudando a construir autoestima, disciplina e resiliência — e até o
desempenho acadêmico”, observa Crivoi.

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