Padre que chamou noivos de pobres pede desculpas pelo comentário

Padre que chamou noivos de pobres pede desculpas pelo comentário

O padre que se queixou da qualidade da decoração escolhida por um casal para cerimônia pediu desculpa por seu comentário que viralizou nas mídias sociais no último sábado, 6. O vídeo dele falando sobre a situação financeira dos noivos foi gravado e publicado nos perfis da própria Paróquia Senhora Sant’Ana. 

“Quando disse que ‘certamente são pessoas simples ou pobres’ não estava discriminando ninguém, afinal de contas minha vida no sacerdócio  é acolher e defender os pobres”, explicou em vídeo publicado no perfil da Paróquia Senhora Sant’Ana, no Facebook

Entenda o caso

O episódio aconteceu em Sergipe, no município de Boquim, quando o padre José Raimundo Soares Diniz disse que iria proibir que a decoração tivesse o tapete da qualidade escolhida pelos noivos que estavam se casando na paróquia. 

“Não vou dar a comunhão aqui na nave central porque esse tapete está fazendo vocês escorregarem, porque não é tapete, é um negócio muito devagar, que escorrega, né? Para não dizer que é coisa ruim. Foi essa condição que os noivos tiveram, infelizmente. A gente percebe que eles são bem simples e que a arrumação é bem simples, né? Deve ser um casal pobre”, disse ele. 

Em seguida, ele afirma que o material deslizava sobre o piso liso da paróquia e questionava quem iria responder caso alguém se acidentasse. “Então, a partir de hoje, eu tomo essa decisão. Carpete que escorrega nesse piso não será colocado, principalmente antes do casamento, quando tem a missa”, justificou.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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