Pagou de pistola e foi preso em Campos Belos de Goiás

Pagou de pistola e foi preso em Campos Belos de Goiás

A Polícia Cívil de Campos Belos de Goiás prendeu ontem (12), cinco pessoas envolvidas no vídeo que viralizou nas redes sociais, em que uma criança de oito anos aparece segurando duas armas de fogo. Segundo a polícia, o menino apareceu no vídeo ameaçado pelos traficantes, e o vídeo foi uma forma deles ameaçarem criminosos rivais.

Mesmo com o cumprimento das cinco prisões, o principal envolvido está foragido. A polícia informou que o homem dono das armas e que aparece com a criança no vídeo, tem mandado de prisão em aberto na Justiça do Tocantins pelo crime de homicídio.

Na casa de um dos suspeitos foi apreendida também uma bolsa com cerca de R$ 7 mil. Das cinco prisões, três tem envolvimento direto com o vídeo e duas estavam ligadas também ao tráfico de drogas. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.

 

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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