Pai ataca filho com facão após discussão por som alto, em Valparaíso de Goiás

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) prendeu um homem suspeito de acertar o filho com um facão na cabeça após uma discussão por conta de som alto. A agressão ocorreu por volta das 21h30 do último sábado, 20, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal.

Segundo a PMGO, a vítima estava em casa ouvindo música quando o pai, usando um facão, pediu para que ele abaixasse o som. O filho acatou o pedido e abaixou o volume, mas o pai não gostou da forma como havia sido tratado e foi para cima do filho que tentou se defender arremessando uma cadeira no homem. Os dois se envolveram em uma briga e, em certo momento, o pai acertou o facão no filho.

A Polícia Militar foi acionada e a vítima encaminhada até o Hospital Municipal de Valparaíso, onde teve que dar pontos no ferimento.

Durante a prisão, o suspeito alegou que não saber se havia acertado efetivamente o objeto na cabeça do filho ou se ele se feriu após bater a cabeça contra a quina do azulejo. Ele foi encaminhado até a Central de Flagrantes onde sustentou a afirmação de que usou o facão após ter sido ameaçado pelo filho.

Caso foi registrado como tentativa de homicídio e será investigado pela Polícia Civil.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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