Pai de bebê diz ter machucado a filha sem querer

Pai de bebê diz ter machucado a filha sem querer

O pai da bebê que foi levada ao hospital com mais de 30 lesões pelo corpo disse à polícia que pode ter machucado a filha “sem intenção”. Segundo a delegada, ele disse que pode ter ferido a menina quando estava com a bebê no colo e se abaixou para pegar um celular que estava na cama. A mãe da criança deve ser ouvida pela Polícia Civil nos próximos dias.

O caso foi registrado na noite de segunda-feira (10), quando a bebê foi atendida na Unidade de Pronto Atendimento Pediátrico, em Anápolis. No local, após perceber pelo menos 30 hematomas aparentes pelo corpo da menina, a médica suspeitou que a criança fosse vítima de maus-tratos e acionou as autoridades.

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Anápolis instaurou inquérito policial para apurar as causas e circunstâncias das lesões corporais na bebê, que está internada em estado grave no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

Segundo o boletim atualizado pelo hospital às 18h30 desta quarta-feira (12), o estado de saúde da criança continua grave. Ela está sedada e intubada. A Polícia Civil fez uma perícia na casa da família na noite de terça-feira (11),  já na manhã de hoje, o pai se apresentou à delegada para dar novas declarações.

O inquérito policial tem um prazo de 30 dias para ser concluído, segundo a investigadora, a mãe da menina e alguns vizinhos também serão ouvidos pela polícia nos próximos dias. O Conselho Tutelar aguarda um parecer da Polícia Civil informando se o caso tem relação com maus-tratos.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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