Última atualização 25/02/2022 | 14:53
Desde a morte da bebê Mirella Fernanda Pereira, de 1 ano e três meses, no último dia 13, o pai biológico dela tem dificuldades para receber novas informações sobre o andamento das investigações. Em entrevista ao Diário do Estado, Diego Henrique das Neves afirmou que foi ouvido, no decorrer desta semana, com outras três testemunhas, na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), em Penápolis, interior de São Paulo. Além dele, foram ouvidos a babá da criança, um vizinho e a tia da acusada prestaram depoimento.
Apesar disso, Diego disse não ter informações sobre o andamento das investigações. Mas afirma que vai até a delegacia ainda nesta sexta-feira (25) em busca de notícias.
Na última segunda-feira (21), um laudo do Instituto Médico Legal de Penápolis, confirmou o motivo da morte da bebê por agressão. O documento atestou que a criança sofreu hemorragia interna, trauma abdominal e dilaceração no fígado. A causa reforça a tese de maus tratos, mas um novo laudo deverá ser divulgado nas próximas semanas para confirmar se houve violência sexual.
Após a divulgação, a delegada do caso pediu e teve concedida a no último sábado (19) a prisão temporária de um mês para a mãe e o padrasto da garota. A suspeita é de homicídio qualificado. O caso veio à tona com a denúncia da médica que atendeu a bebê em hospital da cidade na tarde da segunda (14). Mirella foi levada sem vida pelo Corpo de Bombeiros até a unidade de saúde com ferimentos e sinais de abuso, por isso a Polícia Militar foi acionada.
Na versão da mãe e do padrasto, eles a colocaram para dormir no dia 13 de fevereiro à noite e a encontraram morta por volta das 11h30 no dia seguinte quando foram acordá-la. O boletim de ocorrência apontou que a menina chegou ao local com rigidez cadavérica, marcas roxas na pele e dilaceração do ânus, acentuando a suspeita de violência sexual.