Pai de Henry tatua rosto do filho no braço

O engenheiro Leniel Borel, pai de Henry, de 4 anos, morto em março, prestou uma homenagem ao filho. Ele tatuou o rosto da criança em seu braço, para eternizar a imagem do menino na pele.

“Amigos, queria agradecer aqui o Gustavo Tattoo[tatuador]. Ele está eternizando o meu filho aqui no meu braço. Está sendo uma homenagem muito especial para mim conseguir para sempre colocar meu filho aqui para estar sempre do meu lado”, escreveu em uma publicação.

Prisão preventiva 

Nesta sexta-feira, 07,  a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, decretou a prisão preventiva do Dr. Jairinho, e de Monique Medeiros, suspeitos pela morte da criança. O casal é preso pela morte de Henry.

Se a prisão preventiva não tivesse sido decretada, Jairinho e Monique poderiam ser soltos nesta sábado, 08, quando o prazo de suas prisões temporárias chegariam ao fim.

Os advogados de defesa da mãe de Henry disseram em uma nota depois da decisão judicial. “A verdade ficará esclarecida no curso da ação penal. A prisão preventiva de Monique é injusta e desnecessária. A verdade prevalecerá.”

Na terça-feira, 04, a polícia concluiu o inquérito que apurava a morte de Henry, em 08 de março. A polícia entendeu que o menino morreu devido às agressões do padrasto, o vereador Dr. Jairinho, e pela omissão da mãe, Monique Medeiros. Os dois continuam presos.

 

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Procurador da República abre inquérito para investigar ação da PRF

O procurador da República no Rio de Janeiro, Eduardo Santos de Oliveira Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial, instaurou um procedimento investigatório criminal para apurar os motivos que levaram três policiais rodoviários federais a atirarem diversas vezes contra um carro com cinco pessoas da mesma família, na Rodovia Washington Luís (BR-040), na véspera de Natal. Um dos tiros atingiu a jovem Juliana Leite Rangel, 26 anos, na cabeça. O pai de Juliana, Alexandre Rangel, sofreu um ferimento na mão.

Na medida, o procurador determina que a Polícia Federal fique à frente das investigações e que a Polícia Rodoviária Federal forneça a identificação dos agentes envolvidos no caso e a identificação dos autores dos disparos contra o carro da família.

Benones determinou ainda o afastamento imediato das funções de policiamento dos agentes envolvidos, além do recolhimento e acautelamento das armas, de qualquer calibre ou alcance em poder dos agentes rodoviários, independente de terem sido usadas ou não para a realização de perícia técnica. Ele também quer saber se a PRF prestou assistência às vítimas e seus familiares e qual é o tipo de assistência.

O procurador da República Eduardo Benones determinou ainda que a Polícia do MPF faça diligências no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, onde Juliana está internada, para apurar o estado de saúde da vítima, com declaração médica, e a identidade da equipe responsável pelo acompanhamento do tratamento da paciente.

Benones também expediu ofício à Concessionária Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) requisitando as imagens da noite do dia 24, entre 20h e 22h.

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