Pai de Henry tatua rosto do filho no braço

O engenheiro Leniel Borel, pai de Henry, de 4 anos, morto em março, prestou uma homenagem ao filho. Ele tatuou o rosto da criança em seu braço, para eternizar a imagem do menino na pele.

“Amigos, queria agradecer aqui o Gustavo Tattoo[tatuador]. Ele está eternizando o meu filho aqui no meu braço. Está sendo uma homenagem muito especial para mim conseguir para sempre colocar meu filho aqui para estar sempre do meu lado”, escreveu em uma publicação.

Prisão preventiva 

Nesta sexta-feira, 07,  a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, decretou a prisão preventiva do Dr. Jairinho, e de Monique Medeiros, suspeitos pela morte da criança. O casal é preso pela morte de Henry.

Se a prisão preventiva não tivesse sido decretada, Jairinho e Monique poderiam ser soltos nesta sábado, 08, quando o prazo de suas prisões temporárias chegariam ao fim.

Os advogados de defesa da mãe de Henry disseram em uma nota depois da decisão judicial. “A verdade ficará esclarecida no curso da ação penal. A prisão preventiva de Monique é injusta e desnecessária. A verdade prevalecerá.”

Na terça-feira, 04, a polícia concluiu o inquérito que apurava a morte de Henry, em 08 de março. A polícia entendeu que o menino morreu devido às agressões do padrasto, o vereador Dr. Jairinho, e pela omissão da mãe, Monique Medeiros. Os dois continuam presos.

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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