Pai de Juliana Marins relata dificuldades para chegar na Indonésia após espaço
aéreo ser fechado por guerra
Manoel Marins Filho informou que está no aeroporto de Lisboa aguardando
soluções. Ele quer acompanhar o resgate da filha mais de perto.
Pai de Juliana Marins agradece apoio no resgate da filha na Indonésia
O pai da jovem Juliana Marins, que caiu durante uma trilha no Monte Rinjani, na
Indonésia, no último sábado (21) informou em um vídeo publicado no Instagram que não está conseguindo chegar na
Indonésia por conta do fechamento do espaço aéreo por causa dos ataques entre
Israel, Irã e os Estados Unidos. Ele está tentando chegar na Indonésia
para acompanhar o resgate da filha de perto.
“Estamos aqui no aeroporto de Lisboa e infelizmente soubemos que o espaço aéreo
do Catar e Doha foi fechado. Nosso voo obrigatoriamente passa por Doha. Não sei
se será possível viajar ainda hoje pra lá”, afirma Manoel Marins Filho.
O espaço aéreo foi fechado depois
que o Irã atacou a base militar dos Estados Unidos no Catar. As explosões foram
vistas em Doha. Israel e Irã já trocam ataques desde o último dia 13.
Os EUA entraram no conflito entre Israel e Irã
e realizaram ataques contra três instalações nucleares iranianas no sábado (21).
O pai ressaltou ainda que mantém a fé nesse momento de incerteza.
> “Continuamos confiando em Deus e que ele dará uma solução pra tudo, inclusive
> pra nossa viagem, porque preciso chegar lá para acompanhar o resgate, mas
> ainda não conseguimos porque o espaço aéreo foi fechado”, relata.
Horas antes, ele tinha postado um vídeo agradecendo o apoio recebido pela
família. Na postagem, ele também agradeceu a ajuda diplomática dada pela
embaixada do Brasil em Jacarta e pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Obrigado a todos que estão se mobilizando, obrigado ao governo brasileiro,
obrigado aos amigos e pessoas que eu nem conhecia e nem esperava mas estão se
mobilizando e fazendo o que é possível, nos apontando caminhos para que nos
possamos trazer a Juliana sã e salva, que é o que nós esperamos, obrigada pelo
esforço de todos”, afirma Manoel Marins Filho.
A irmã de Juliana, Mariana, disse em entrevista ao Fantástico que ainda tem
esperança de que ela seja encontrada.
Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.