O policial civil aposentado Luiz Victor Lomba, pai de Pedro Dom, afirmou que o filho foi executado pela Polícia do Rio de Janeiro. “Bater na polícia não vai trazer meu filho de volta. Ele já morreu. Mas tenho certeza de que Pedro foi executado. Eu vi o corpo dele com um tiro. Agora apareceram quatro”, denunciou o pai de Dom em entrevista ao jornal Extra em 2005.
Mesmo com a morte do filho devido a vida criminosa, o pai afirmou que não sentia vergonha do filho. “Apesar de tudo que ele fez, morreu como homem, e não como uma galinha. Ele queria se entregar, mas não deu tempo”. Ainda na entrevista o pai de Pedro Dom questionou a quantidade de crimes atribuídos a seu filho. “O perfil dele, traçado pela polícia foi exagerado. Acredito que cerca de 80% dos crimes atribuídos a ele foram cometido por outros”.
Outro parente que também disse que Pedro Dom foi executado pela polícia, foi o seu primo Gustavo Almeida. A declaração foi dada a Folha de São Paulo, no dia do enterro de Dom no cemitério do Caju. “Ele foi executado. O meu primo levou um tiro no peito. Isso mostra que ele queria se entregar”, disse Almeida.
Ele declarou que a polícia “não queria o vivo”. Nós últimos meses, ele falava que gostaria de se entregar, mas tinha medo de ser morto”, afirmou Almeida.