Pai de Pedro Dom revela o motivo do filho ter virado um criminoso

O policial civil aposentado Luiz Victor Lomba, pai de Pedro Dom, assumiu a culpa pelo filho ter entrado no mundo do crime.  “Eu errei. Meu casamento era uma porcaria. Faltava amor, faltava tudo. Uma briga só. Eu queria esperar meus filhos crescerem para me separar. Mas um dia achei que tinha o direito de ser feliz sozinho. O problema é que o Pedro só tinha quatro anos. Acho que fui egoísta. Eu deveria ter tentando segurar o casamento mais uns quatro anos. Se tivesse uma segunda chance, eu faria diferente.” revelou o pai de Dom em entrevista ao jornal Extra em 2005.

 

Por dois anos, entre 2004 e 2005, Pedro Machado Lomba Neto invadiu, aterrorizou e roubou apartamentos na Ilha do Governador, Barra da Tijuca, Recreio e Zona Sul do Rio. Quase 16 anos depois, a história de Pedro Dom, como era conhecido, vai virar uma série no Amazon Prime.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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