Pai e filho são presos suspeitos de matar agiota, em Aparecida de Goiânia

pai e filho

Pai e filho foram presos suspeitos de matar a tiros o agiota João Teodoro Mendes, de 61 anos, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. O crime aconteceu em 23 de maio deste ano. O idoso morreu no local.

Filho fingiu ser um cliente

De acordo com investigações da Polícia Civil (PC), o jovem foi até a casa do idoso, no Residencial Por do Sol, e o chamou no portão enquanto se passava por um cliente. Ao atender, o idoso foi morto a tiros e o suspeito fugiu logo em seguida em uma moto.

A motivação do crime ainda não foi divulgada pela polícia. Segundo a equipe, o atirador utilizou a arma e a moto do pai para cometer o crime, que foi preso por suspeita de participação.

Agiotagem

Os agiotas são pessoas que oferecem empréstimos fora do mercado financeiro e sem autorização do Banco Central. Com isso, eles dispensam a necessidade de comprovação de renda e cobram jutos exorbitantes sobre o dinheiro emprestado.

Além disso, o principal risco de tomar empréstimo desta forma, é que a facilidade pode custar caro já que, se o valor não for pago, sua integridade física e financeira ou a de pessoas ligadas a você podem entrar em risco.

A prática de agiotagem é um crime previsto pela lei brasileira no código 1.521/5, tendo pena prevista de 6 meses a 2 anos de detenção e multa.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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