Pai e filho teriam morrido no Titan ao som de músicas favoritas

Pai e filho teriam morrido no Titan ao som de músicas favoritas

Shahzada Dawood, 48, e o filho, Suleman, 19, que morreram na implosão do submarino Titan, teriam passado os últimos momentos em vida ao som de suas músicas favoritas. A revelação foi feita por Christine Sawood, viúva do milionário, em entrevista ao jornal The New York Times. Eles também teriam passado seus últimos momentos na escuridão total, procurando animais luminescentes pela pequena janela do submersível.

Para se manterem entretidos durante a longa descida, eles foram orientados a carregar suas canções favoritas para tocar em um alto-falante Bluetooth. Só não seriam permitidas músicas do estilo country, por ordens do CEO da OceanGate, Stockton Rush, que também morreu na implosão do veículo aquático.

Por pouco pai e filho perderam o embarque, após um atraso no voo para St.John’s, Newfoundland, no Canadá, de onde partiu o navio Polar Prize, que transportava o Titan e os passageiros para o local de naufrágio do Titanic.

Christine estava no navio Polar Prince com sua filha Alina, de 17 anos. Elas estavam lá para apoiar Shahzada e Suleman antes de partirem para a expedição. Originalmente, era ela quem iria descer com o marido. Mas depois do adiamento da viagem inicial devido à pandemia, Suleman acabou ocupando seu lugar.

Junto com a filha, a mulher assistiu ao Titan submergir durante aquela que seria a sua descida final. O contato com o submarino foi perdido uma hora e 45minutos após o início da viagem. Os destroços do submarino foram encontrados na quinta-feira, 22 de junho.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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