Pai é preso no enterro da filha de 8 meses acusado de agredi-la até a morte em Piedade (SP)

Homem preso no enterro da filha de 8 meses acusado agredi-la até a morte vai a júri em Piedade

Crime aconteceu em junho de 2022 e o homem será julgado na manhã desta quarta-feira (27). Ele havia sido preso durante o enterro da vítima e confessou o crime.

Pai foi preso no enterro da filha em Piedade (SP) — Foto: Reprodução

O homem acusado de agredir e matar a filha de oito meses em Piedade (SP), em junho de 2022, vai a júri às 9h desta quarta-feira (27). A informação foi confirmada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Alexsandro de Barbosa Castro foi preso no enterro da bebê.

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Segundo o TJ, o júri será restrito apenas às partes envolvidas no processo.

Alexsandro tinha 18 anos na época do crime. A filha dele morreu após ser encontrada pela mãe com diversos hematomas e sangramento na região íntima. Ele confessou que jogou a menina contra a parede aos menos cinco vezes por se irritar com o choro dela.

Pai suspeito de agredir e matar filha de oito meses é preso no enterro da vítima

Após o crime, um exame necroscópico e sexológico foi solicitado e o primeiro laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a bebê sofreu politraumatismo.

O documento declarou que, na cabeça, havia a presença de vários hematomas, escoriação no pescoço, marcas de agressões nas costas, e partes dos braços e do pé esquerdo arroxeadas.

RELEMBRE O CASO

A mãe da criança, também com 18 anos na época, contou que, na noite do dia 19 de junho de 2022, havia ido tomar banho e deixou a bebê aos cuidados do pai, no berço.

Em seguida, voltou para pegar a criança no colo e sentiu que ela estava com o corpo mole, percebendo que a bebê estava com sangramento nas partes íntimas.

Foi então que a mãe acionou a ambulância da Santa Casa da cidade, mas a bebê já chegou morta ao hospital. Conforme o boletim de ocorrência, além do sangramento, ela estava com hematomas pelo corpo e inchaço na cabeça.

PAI CONFESSOU AS AGRESSÕES

Na tarde do mesmo dia, a bebê foi sepultada e Alexsandro foi preso enquanto estava no enterro. À polícia, ele confessou as agressões.

Segundo a Polícia Civil, no dia do crime, o casal e a criança teriam ido a uma festa e o pai teria ingerido bebida alcoólica. Ao chegar em casa, o casal decidiu tomar banho e deixou a bebê no berço.

O homem disse, em interrogatório à polícia, que saiu do banheiro e encontrou a filha chorando. Irritado, ele bateu o corpo da criança contra a parede.

A princípio, o pai da criança chegou a negar qualquer envolvimento com a morte da filha, mas, depois, admitiu o crime.

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Tradição de Natal: Família de Itapetininga prepara ravioli um mês antes.

Família do interior prepara prato principal do almoço de Natal com um mês de
antecedência

Em Itapetininga (SP), há 60 anos a família Mazzarino se reúne para celebrar o
almoço de Natal com uma receita tradicional da Itália: o ravioli. Mas, para dar
conta da quantidade a produção começa um mês antes.

Família de Itapetininga mantém tradição de Natal em almoço especial

Em Itapetininga (SP), o Natal tem um sabor especial na casa da família Mazzarino. Há mais de 60 anos, a ceia natalina é marcada pela tradição de preparar ravioli, um prato que une gerações e que começa a ser preparado em novembro, um mês antes do almoço tradicional do dia 25 de dezembro.

Maria Angela Mazzarino Adas, aposentada, relembra o início da tradição ao lado do pai. “Meu pai virava o cilindro e eu acompanhava tudo desde os meus sete anos. Era uma festa: conversa daqui, histórias antigas dali, uma bagunça boa, com todo mundo participando”, conta.

A confecção do prato começou a crescer junto com a família, como relembra Inez dos Santos Mazzarino de Oliveira, também aposentada. “No início, tudo era feito na véspera do Natal, com meu pai liderando os preparativos. Mesmo depois que ele e minha mãe se foram, seguimos com a tradição. Agora, é algo que une ainda mais nossa família.”

O prato, que veio da Itália, carrega a história da família. “O ravioli era comida de ceia de festa para minha avó. Minha mãe aprendeu com ela e passou o conhecimento para as noras. Hoje, ele representa nossa identidade familiar”, explica Maria Margarida Mazzarino.

Inicialmente, a receita era preparada apenas com recheio de carne moída. Mas, com o passar dos anos, a família adaptou o prato para atender todos os gostos. “Atualmente, temos uma opção de recheio de palmito para os veganos”, comenta Regina Mazzarino.

Paulo Roberto Mazzarino destaca a importância de envolver as novas gerações. “Antes, as crianças apenas observavam o preparo. Hoje, ensinamos para elas. Temos aqui cinco ou seis crianças que já estão aprendendo e levarão essa tradição adiante.”

O aumento no número de integrantes da família levou a uma mudança nos preparativos. Se antes o prato era feito na véspera, agora as quatro irmãs da família organizam tudo com antecedência, reunindo todos em novembro para preparar a massa e os recheios.

Para a família Mazzarino, o ravioli é mais do que um alimento. “Sem ele, não é Natal”, conclui Maria Margarida.

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