Pai é preso suspeito de agredir filho e de maus-tratos contra outras três crianças, em Pontalina

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu, nesta quarta-feira, 7, um homem suspeito de maus-tratos contra quatro filhos. Crime foi denunciado por uma diretora escolar de Pontalina, que percebeu os machucados em uma das crianças e acionou o Conselho Tutelar.

Em entrevista ao g1, a delegada Tereza Nabarro, responsável pelo caso, informou que a diretora da escola comunicou o crime para autoridades, entregando imagens do ferimento que a criança apresentava e um relato de que teria sido agredida pelo próprio pai. A polícia atendeu o caso e, ao se deslocar para casa do suspeito, constatou que todas as crianças que moravam na residência eram vítimas de maus-tratos.

Conforme a polícia, além do menino de 7 anos que apresentava o corte na cabeça, havia também outras três crianças na residência: uma de 8 anos, outra de 11 anos e uma bebê de 7 meses. De acordo com a delegada, a mãe das crianças era diagnosticada com deficiência intelectual.

A residência em que as crianças moravam estava com bastante sujeira e comida estragada. Além disso, não possuía banheiro e nenhuma fonte de água para se lavarem. Devido ao estado, muitas vezes, às crianças chegavam a ir para a escola sujas e mal cuidadas, chegando com ferimentos pelo corpo e dizendo que haviam sido agredidos ou caído.

Apesar das condições, o homem se recusava a receber ajuda do Conselho Tutelar e da Assistência Social Municipal.

As crianças foram resgatadas e se encontram sob os cuidados do Conselho Tutelar. O homem deve responder por lesão corporal e maus-tratos.

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Enfermeiros e técnicos de enfermagem de Goiânia paralisam atividades

Enfermeiros e técnicos de enfermagem das maternidades públicas de Goiânia decidiram paralisar suas atividades a partir desta terça-feira, 10. A decisão foi tomada em assembleia realizada pelos profissionais devido ao atraso no salário de novembro, falta de décimo terceiro e falta de pagamento das férias.

Ao g1, a presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Goiás (Sieg) informou que será mantido 30% dos atendimentos de urgência e emergência nas maternidades Célia Câmara, Dona Iris e Nascer Cidadão. Além disso, foi informado que a paralisação é forma, em maioria, por trabalhadores em regime CLT.

O Sindicato informou que a paralisação ocorrerá em dois períodos: 6h de interrupção pela manhã e 6h de interrupção à noite, A presidente ainda frisou que a categoria profissional decidiu manter este esquema até quarta-feira, 11, quando será realizada uma assembleia em frente à Corregedoria da Polícia Militar de Goiás (PMGO), no Setor Sul.

O encontro irá discutir os próximos passos da mobilização e discutirá os próximos passos da mobilização, além de prestarem apoio à enfermeira e maqueiro detidos na última semana, no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC).

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