Pai fala sobre reencontro emocionante da filha autista com cão de assistência Teddy em Portugal: ‘Voltou a sorrir e brincar’

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Pai comenta reencontro da filha autista com cão Teddy em Portugal: ‘Voltou a sorrir e brincar’

Cão de assistência já está com Alice, de 12 anos. A mãe da menor foi responsável por buscar o animal no aeroporto.

Depois de quase dois meses, Teddy, cão de serviço, consegue embarcar e se reúne com família em Portugal.

O pai da menina Alice, que é autista não verbal e tem 12 anos, disse a DE que a filha tem se readaptado ao cão Teddy mais rápido do que a família esperava. O reencontro foi no sábado (31), depois de quase dois meses separada do cão de suporte emocional que não tinha conseguido embarcar do Rio para Lisboa.

O Fantástico mostrou imagens do reencontro (veja no vídeo acima).

Alice e Teddy ficaram separados por 50 dias porque a companhia aérea impediu a presença do animal no voo. Foram 3 tentativas frustradas até o embarque, que aconteceu no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na sexta (30).

“A Alice está se readaptando ao Teddy mais rápido do que esperávamos. Está muito feliz, voltou a sorrir e a brincar, tudo isso é um grande alívio para a família”, disse o pai da menina, Renato Sá.

A família se mudou para Lisboa no início de abril, após o pai receber uma nova oportunidade profissional.

O animal foi acompanhado pelo treinador Ricardo Cazarotte em um voo da companhia aérea portuguesa TAP. A irmã de Alice, Hayanne Porto, também viajou.

Desde 8 de abril, a família tentava levar Teddy para Portugal, quando houve a primeira negativa.

Inicialmente autorizada pela companhia, a ida do cão foi impedida no momento do embarque, quando informaram aos pais e às filhas que a passagem comprada para Teddy havia sido cancelada 24 horas antes. O argumento era de que a documentação do animal não seria aceita em Portugal.

A segunda tentativa ocorreu no sábado, dia 24 de maio. Os pais e a menina Alice já estavam em Lisboa. Teddy seria levado por Hayanne, irmã de Alice, que tinha uma ordem judicial e todos os documentos pedidos pela empresa anteriormente.

Desta vez, a alegação apresentada pela TAP foi de que o cão não poderia ser colocado junto com os passageiros já que não estava viajando com a pessoa para quem ele presta assistência, ou seja, não estava em serviço.

Assim, a TAP informou que o animal deveria viajar no bagageiro, o que a família não aceitou. Segundo eles, por ser um cão de serviço, Teddy não pode ser transportado separado das pessoas, em um compartimento de cargas. A TAP afirmou que o cumprimento da decisão violaria seu manual de operações e colocaria em risco a segurança a bordo.

Na terceira tentativa, também no sábado (24), Hayanne e Teddy tentaram embarcar em um voo que deixaria o Brasil às 20h25 e foi adiado para 23h45. Mas, antes mesmo de iniciar o embarque, a empresa obteve uma liminar autorizando a decolagem do avião sem a presença de Hayanne e de Teddy.

Além disso, quando o voo chegasse em Portugal, o Certificado Veterinário Internacional (CVI) já teria vencido – a data de validade era 25 de maio. Como esse documento é necessário para autorização da viagem do animal, a família teve que solicitar um novo certificado.

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