Pai não consegue ver nascimento do filho e agride médico, em Rio Verde

Pai não consegue ver nascimento do filho e agride médico, em Rio Verde

Um homem de 31 anos foi preso nesta segunda-feira, 11, suspeito de agredir um médico e três enfermeiros da Maternidade Augusta Bastos, em Rio Verde, na região Sudoeste de Goiás. O momento de fúria teria ocorrido em virtude dele não conseguir acompanhar o nascimento do filho.

De acordo com os profissionais de saúde agredidos, existe uma lei federal que garante às gestantes um acompanhante na hora do parto, porém o acusado não teria manifestado interesse no momento em que o procedimento seria realizado.

As vítimas, em depoimento, disseram à polícia que a gestante havia chegado na maternidade em trabalho de parto e, então, foi encaminhada para a sala no qual seria feito o procedimento. De acordo com elas, nem o pai, nem a mãe do recém-nascido tinham falado sobre o homem querer acompanhar o nascimento do filho.

Ainda em testemunho, os profissionais afirmaram que no momento seguinte ao parto o suspeito teria se mostrado revoltado, logo após questionar uma funcionária se o filho tinha nascido, e ela ter confirmado.

Indignado por não ter sido chamado para ver o parto da criança, ele agride os funcionários, conforme mostram imagens captadas por câmeras de segurança do hospital. O caso foi registrado na Policia Civil (PC) como ameaça.

Vídeo:

 

 

 

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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