Pai reencontra família após ficar 14 dias preso por engano, em Caldas Novas

Edvaldo Andrade ficou 14 dias preso por engano devido a um crime cometido na Bahia.

Um pai de família, de 48 anos, foi solto do presídio de Caldas Novas e reencontrou a família após ficar 14 dias preso por engano, devido a um crime cometido na Bahia. O auxiliar de serviços gerais foi recebido pelo filho e pela esposa muito emocionados.

Edvaldo Andrade Santos, ficou detido do dia 7 a 21 de janeiro, após ser atribuído a um crime que ocorreu na Bahia. Segundo o advogado da família, a investigação e o mandado de prisão contra o homem, foram feitos na cidade de Ruy Barbosa e que o crime teria acontecido entre os meses de fevereiro e julho de 2021.

O advogado contou que não sabe como o nome de Edvaldo foi associado ao crime.

“A investigação sempre traz um apelido que seria do irmão de Edvaldo, com quem ele não tem contato há 10 anos. Em algum momento, que não sabemos como, o nome do Edvaldo foi associado a esse apelido”, explicou Adoelton.

Edvaldo mora em Caldas Novas há sete anos, mas tem familiares em São Paulo e na Bahia. Ele não tem contato com os parentes há vários anos.

Em documentos juntados pela defesa, foi mostrado ao judiciário que ele estava trabalhando regularmente, sem faltas, em um Condomínio da cidade. Além disso, há registros do homem em atividades religiosas em uma igreja, em Caldas Novas.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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