Pai se emociona ao reviver memórias da filha falecida em acidente na Indonésia: “Uma jornada de amor e saudade”

pai-se-emociona-ao-reviver-memorias-da-filha-falecida-em-acidente-na-indonesia3A-22uma-jornada-de-amor-e-saudade22

O DE lufada de emoção invadiu Manoel Marins ao abrir a mochila de sua filha Juliana, trazida da Indonésia. A jovem de 26 anos faleceu em um trágico acidente enquanto fazia uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. Em uma publicação nas redes sociais, Manoel compartilhou a dor de reviver lembranças ao mexer nos pertences da filha, descrevendo o impacto emocional ao se deparar com cada objeto. A frase que define o momento é a seguinte: “Cada peça de roupa, cada objeto, nos remetia a uma gama de lembranças e sentimentos dos momentos felizes que passamos juntos.”

Além da carga emocional de relembrar os momentos vividos com Juliana, Manoel expressou em suas palavras a dor da ausência física da filha. A sensação de ter apenas as memórias para se apegar tornou-se uma realidade dolorosa para o pai e a esposa de Juliana, Estela. No entanto, o trecho da canção de Gonzaguinha citada por Manoel traz um tom de esperança, fortalecendo a ideia de que é preciso prosseguir mesmo diante da perda: “diga lá meu coração que ela está dentro do meu peito e bem guardada, e que é preciso, mais que nunca, prosseguir.”

A foto compartilhada por Manoel juntamente com a publicação mostra Juliana durante a passagem pela Tailândia, país que também estava no roteiro da viagem da jovem. Nascida no Rio de Janeiro e moradora de Niterói, Juliana estava em uma jornada pelo continente asiático, passando por lugares como as Filipinas, Vietnã e Tailândia. No entanto, o acidente fatal que resultou em sua morte ocorreu durante a trilha no vulcão Rinjani, destacando os perigos e desafios enfrentados por turistas aventureiros que visitam o local.

O vulcão Rinjani, com 3.721 metros de altitude, é uma atração turística conhecida por sua beleza natural, porém também é considerado um local de alto risco devido à atividade vulcânica. A paisagem encantadora ao redor do vulcão atrai muitos viajantes todos os anos, mas exige preparo físico e mental, assim como atenção aos riscos envolvidos. Infelizmente, Juliana se tornou uma das vítimas de acidentes fatais registrados no local nos últimos anos, trazendo um fim prematuro a sua aventura asiática.

A jornada de Juliana Marins pela Ásia foi interrompida de forma trágica no dia 24 de junho, deixando uma lacuna de saudade e lembranças dolorosas para sua família e amigos. A queda da jovem de aproximadamente 300 metros deixou marcas profundas naqueles que a amavam, reforçando a fragilidade da vida e a importância de valorizarmos cada momento ao lado de quem amamos. A memória de Juliana permanecerá viva nos corações daqueles que tiveram o privilégio de compartilhar sua jornada e sua alegria de viver.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp