Paineiras de Goiânia embelezam a cidade durante período de floração

Paineiras de Goiânia embelezam a cidade durante o período de floração

Porte grande, copa arredondada, tronco largo, com uma base incrivelmente assentada, bem enraizadas no solo e com um espinho peculiar. Assim são as paineiras de Goiânia. Na Capital, elas estão presentes em vários canteiros centrais, mais largos, e fornecem sombras para quem vive na cidade. De acordo com a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), atualmente a espécie não é mais plantada nas calçadas e canteiros centrais, por conta do grande porte, porém, as mais antigas são preservadas e encantam com sua propriedade paisagística e natural. A espécie arbórea é plantada em áreas maiores como os parques.

O interesse pela espécie ornamental é justificado no período de floração, quando o tom rosa toma conta dos numerosos galhos. “Em Goiânia, além da coloração rosa, possuímos ainda algumas da cor branca. É uma espécie nativa da América do Sul, sua florada ocorre naturalmente em florestas tropicais e subtropicais do Brasil e da Argentina”, conta o presidente da Amma, Nadim Neme.

Segundo o último levantamento do Plano Diretor de Arborização Urbana (PDAU) de 2007, por amostragem, Goiânia possuía em torno de 1.187 árvores de paineira barriguda em passeios públicos, canteiros centrais e praças. “Contudo é um número controverso. Já em um levantamento mais recente, apontamos ao menos nove lugares que possuem uma grande quantidade de paineiras”, explica a analista e engenheira agrônoma da Amma, Jarina Padial.

Banquete

Vale ressaltar que com a política pública ambiental de substituição de árvores com a saúde fitossanitária comprometida, algumas paineiras já foram substituídas ao longo dos anos em Goiânia, por outras espécies que melhor se adaptam nas vias públicas da metrópole e oferecem alimentos para a ave fauna. “Além das novas espécies, as paineiras que estão presentes em Goiânia se tornaram exemplo de um verdadeiro banquete para os psittacidae, como araras e periquitos, que se alimentarão no próximo ciclo dos frutos”, explica Jarina.

As paineiras estão presentes na Avenida Vera Cruz, Parque Sabiá, Avenida Pio XII, Avenida 3ª Radial, entre outros. Além disso, estão em todas as regiões de Goiânia, como na Região Norte, no Jardim Guanabara; Região Oeste, no Setor Parque Industrial João Braz; e na Região Sul, no Setor Pedro Ludovico.

Além do colorido, as flores garantem alimento aos insetos, como borboletas e abelhas responsáveis pela polinização.

Confira nove lugares com paineiras em Goiânia:

– Avenida Vera Cruz, Jardim Guanabara (Canteiro Central)
– Avenida dos Flamboyants esquina com Rua F-1, Parque das Laranjeiras (Paineira Branca em passeio público)
– Avenida Pio XII, Cidade Jardim (Canteiro Central)
– Avenida Circular, Setor Pedro Ludovico (Canteiro Central)
– Avenida 3ª Radial, Setor Pedro Ludovico (Canteiro Central)
– Avenida Caiapó, Setor Santa Genoveva (Canteiro Central)
– Avenida Leste-Oeste, Setor Parque Industrial Joao Braz (Canteiro Central)
– Parque Sabiá – Alameda dos Rouxinóis, Parque das Laranjeiras
– No Campus Samambaia e na Vila Itatiaia, elas também se encontram presentes, além de outros vários pontos de nossa Capital.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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