Última atualização 07/02/2023 | 16:46
Após algumas complicações no processo de recuperação da cirurgia de separação das gêmeas, Valentina segue em um ritmo mais lento que o de Heloá, a menina foi extubada e, agora, respira com ajuda de um cateter de oxigênio.
As gêmeas siamesas Heloá e Valentina realizaram uma cirurgia de separação há aproximadamente um mês. As irmãs, que eram ligadas através do tórax, abdômen, compartilhavam alguns órgãos internos. Ambas seguem em recuperação no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad).
A mãe das meninas, Waldirene do Prado, agradeceu toda oração e apoio das pessoas que vem acompanhando o caso pelas redes.
“É muita gratidão por elas estarem bem. Cantou agora a vitória agora da Valentina estar extubada, agora a próxima etapa é ir para casa”. Ainda fez um agradecimento especial ao Dr. Zacharias Calil, responsável pelo caso das gêmeas.“Tenho que agradecer especialmente o doutor Zacharias, eu falo que ele é o cara. Eu sinto uma confiança muito grande nele” contou.
Primeiro contato
Neste sábado,4, foi a primeira vez que as gêmeas tiveram contato após a cirurgia de separação, Heloá se emocionou ao segurar a mãozinha da irmã que ainda estava em uma situação mais crítica naquele dia.
O pai das irmãs também se emocionou a falar da expectativa com a recuperação das filhas. “Para elas, agora, é uma felicidade imensa. Elas estão cada dia melhor, e a próxima etapa, se Deus quiser é a gente ir embora para casa” contou Fernando Oliveira.
Relembre o caso
Heloá e Valentina realizaram a cirurgia de separação no início de janeiro, o Dr. Zacharias Calil, conhecido nacionalmente por ser o cirurgião pediátrico referencia em separação de siameses realizou a cirurgia com a ajuda de mais 50 profissionais, todo o procedimento durou mais de 12 horas.
o processo de separação foi árduo, e poderia ocasionar várias complicações durante a cirurgia “tivemos que dividir o fígado, o intestino delgado, e o intestino grosso. Tivemos que modificar o sistema urinário delas, porque apresentou complicações que não haviam sido diagnosticadas anteriormente” disse Dr. Calil na época da cirurgia.