Pais são presos por suspeita de estuprar a própria filha de um ano, em Posse

Pais são presos por suspeita de estuprarem a própria filha de um ano

Pais são presos por suspeita de estuprar a própria filha de um ano, em Posse

Na tarde desta quarta-feira, 4, um casal foi preso por suspeita de estuprar a própria filha de um ano e meio de idade no município de Posse, localizado na região nordeste de Goiás. O crime foi constatado quando o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) foi acionado por um vizinho da família, que observou um choro constante da criança.

Entenda o caso

De acordo com o CBMGO, o resgate chegou na residência e realizou uma avaliação médica inicial e não identificou lesões físicas compatíveis com o relato do denunciante, de que a criança teria caído. Entretanto, os machucados na criança levaram a suspeitas de violência sexual. Diante da suspeita, o Corpo de Bombeiros conduziu os pais da criança e a criança para o Hospital Municipal de Posse.

Na unidade hospitalar, a médica plantonista, Dra. Thaina C. de Macedo, constatou que os sinais eram lesões causadas por violência sexual. Com isso, a equipe do Corpo de Bombeiros acionou a Polícia Militar para registrar um Boletim de Ocorrência sobre o fato. A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) também foi notificada para atender a ocorrência.

Acompanhada de médico legista, a Polícia Civil atestou as lesões nas partes íntimas da criança. “Questionei a genitora o que é que tinha acontecido. Ela já ficou nervosa e tentou passar toda a culpa do ocorrido para o seu companheiro, dizendo que ele havia efetivamente estuprado a criança”, conta o Delegado da Polícia Civil em Posse, Humberto Soares.

De acordo com nota da PCGO, a criança foi submetida a procedimento de sutura na região genital e encaminhada para um Hospital Especializado em Goiânia. O delegado Humberto Soares contou ao Diário do Estado (DE) que, após a constatação da violência sexual, a Polícia Civil junto com a Polícia Técnica e Científica foi para a casa da família para realizar mais perícias.

“Todos os objetos apreendidos deram um positivo para a sangue da criança e, a partir das investigações, a gente percebeu que a genitora tentava a todo custo encobrir os fatos e proteger o seu companheiro. Inclusive, ela chegou a lavar as roupas, calcinhas, cuecas do investigado, visando efetivamente atrapalhar as investigações”, relata o delegado.

Junto com o pai, a mãe foi presa em flagrante por ter sido complacente com a prática. Ambos foram encaminhados para o presídio de Posse, onde passarão por uma audiência de custódia e estarão à disposição da Justiça.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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