Pais são suspeitos de matar e enterrar bebê de cinco meses, em Novo Gama

Pais são suspeitos de matar e enterrar bebê de cinco meses, em Novo Gama

Um casal, do município de Novo Gama, é suspeito de matar e enterrar o filho de cinco meses. Apesar de o caso ter ocorrido em março, os investigadores só tomaram conhecimento depois que vizinhos do casal denunciaram o sumiço da criança, nessa quarta-feira, 26.

O bebê é fruto do relacionamento de um homem de 21 anos com uma adolescente de 16. Segundo o delegado Danilo Martins, responsável pela investigação, o casal disse que o bebê morreu enquanto dormia e que o enterraram por conta própria por medo de serem acusados da morte dele.

De acordo com informações da Polícia Civil, o casal afirmou ter enterrado o filho em um terreno baldio na cidade satélite Santa Maria, no Distrito Federal. Conforme informou o delegado, até o momento, o casal é suspeito de ocultação de cadáver, enquanto é apurado se houve um homicídio ou se o bebê realmente morreu de causas naturais, como alegam os suspeitos. O corpo do bebê ainda não foi localizado.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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