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Países têm divergências sobre possível conflito com a Coreia do Norte

Última atualização 05/09/2017 | 15:09

A escalada de tensões entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos começa a expor diferenças na condução da resolução do conflito. Declarações de dirigentes e representantes de países mostram um posicionamento pro-diplomacia e outro mais severo com mais pressões e sanções.

Entre os que defendem a pressão, os aliados Coreia do Sul, Estados Unidos e o Japão. Perante a Organização das Nações Unidas (ONU), a representante dos EUA, embaixadora Nikki Haley, pediu novas sanções e disse que a paciência dos Estados Unidos não é “ilimitada”, ao mencionar que o país não descarta uma ameaça militar.

Hoje (5), o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, disse que o mundo está diante de uma grande ameaça, e que se a Coreia do Norte prevalecer, outros países também vão começar a adquirir armas nucleares.

“Não podemos deixar que se crie um precedente. Por isso, precisamos urgentemente aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte, para tentar negociar depois a fim de desarmar o país”, disse em Berlim, Alemanha.

Até agora, a pressão do Conselho de Segurança das Nações Unidas não fez com que o líder norte-coreano Kim Jong Un retrocedesse. Ao contrário, este ano ele realizou 14 testes de lançamento de mísseis balísticos e há uma semana um deles invadiu o espaço aéreo do Japão antes de cair no mar.

E com a suposta bomba de hidrogênio testada no domingo (3), a Coréia do Norte teria experimentado pela sexta vez uma bomba nuclear, em 11 anos.

Fonte: Agência Brasil