Palestina lamenta declarações de Trump sobre conflito entre Israel e Palestina

As autoridades palestinas alertaram hoje (16) os Estados Unidos e o presidente Donald Trump sobre os riscos de abandonar a política dos dois Estados, questão-chave nos conflitos entre israelenses e palestinos. As informações são da Agência Ansa.

“Se a administração de Trump rejeitar essa política isso iria destruir as chances de paz [na região] e ameaçar os interesses norte-americanos, sua posição e a sua credibilidade no exterior”, disse Hana Ashrawi, um dos membros da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Nesta quarta-feira (15), Trumpo mostrou uma mudança histórica no posicionamento dos Estados Unidos em relação à política. Durante a visita do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, à Casa Branca, os dois líderes conversaram sobre a relação entre os dois países, a situação de crise do Oriente Médio e a nomeação do embaixador norte-americano na nação judaica.

Na coletiva de imprensa, Trump deu a entender que a criação de um Estado palestino não precisa ser a única solução para a crise da região, posição contrária à dos últimos presidentes norte-americanos.

“Estou olhando para as soluções de um Estado e dois Estados, e eu gosto da que as duas partes gostarem. Se Israel e os palestinos estiverem felizes, eu estarei feliz com a qual eles mais gostarem”, afirmou o mandatário.

No encontro, o presidente norte-americano disse também que “os Estados Unidos irão encorajar a paz e, de verdade, um ótimo acordo de paz”. “Nós estaremos trabalhando nisso [de uma maneira] muito, muito diligente”, disse Trump.

Além disso, a Comissão de Relações Exteriores do Senado norte-americano realizará, nesta quinta, uma “dura” audiência ao homem indicado por Trump para assumir o cargo de Embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, ex-advogado pessoal do presidente que apoia abertamente os assentamentos israelenses em territórios palestinos.

Na última quarta, cinco ex-embaixadores do país escreveram uma carta na qual diziam que o pretendente não é qualificado para a posição por suas “posições extremas” e “radicais”.

Fonte: Agência Brasil

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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