Palmeiras reforça segurança no Paraguai e Leila defende luta contra racismo: “Tenho coragem”

palmeiras-reforca-seguranca-no-paraguai-e-leila-defende-luta-contra-racismo3A-22tenho-coragem22

Palmeiras terá segurança maior no Paraguai, e Leila não teme reação da Conmebol: “Tenho coragem”

O Palmeiras levará uma equipe maior de segurança ao Paraguai, onde enfrentará o Cerro Porteño, dia 7 de maio, pela Conmebol Libertadores. A decisão se dá pelo clima mais acirrado, depois de torcedores da equipe paraguaia praticarem atos racistas contra Luighi, do sub-20 do Verdão.

Presidente não concorda com quem avalia a possibilidade de a entidade retaliar o Verdão pela cobrança por ações mais duras contra o racismo: “Estamos lutando pelo certo”, declarou.

Desde então, o clube brasileiro subiu o tom pedindo punições mais enérgicas e já demonstrou o descontentamento com a entidade que organiza o futebol sul-americano. Leila declarou não temer uma possível retaliação da Conmebol por isso.

Leila levantou a possibilidade de as equipes brasileiras deixarem a Conmebol e se juntarem à Concacaf. Isto gerou um novo desgaste, depois de Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol, dizer que a Libertadores sem times brasileiros seria como “Tarzan sem Chita”. Leila chegou a dizer que “nem Inteligência Artificial seria capaz de produzir uma declaração tão desastrosa”.

Leila Pereira, presidente do Palmeiras, diz ser a favor do fair play financeiro no Brasil. A luta contra o racismo é prioridade para o clube e a presidente se posiciona de forma firme pelo que é certo. Ações serão tomadas para coibir atos racistas.

“Não tenho medo de que o clube seja prejudicado, porque tenho certeza que não vai acontecer. Estamos lutando pelo certo. É inadmissível algum clube ser contra o combate ao racismo. É inadmissível alguém ver o que eu vi, o sofrimento do meu atleta e não ficar sensibilizado. Nós, como dirigentes, formadores de opinião não nos manifestarmos é um absurdo”, reforçou Leila.

O Palmeiras inicia sua campanha na Libertadores no dia 3 de abril, quando visitará o Sporting Cristal, no Peru. Antes de ir ao Paraguai, receberá o Cerro, dia 9 de abril. Leila promete ações para coibir atos racistas e garantir que o clube se mantenha firme na luta contra o racismo.

“Vamos jogar contra eles aqui no Brasil, não vamos ser hipócritas, existe crime de racismo, mas aqui punimos. Se acontecer no nosso estádio, serão punidos, sim. Com muita seriedade, de forma muito dura. Só assim a gente consegue coibir o crime”, concluiu. Medidas estão sendo tomadas para garantir a segurança e a igualdade dentro e fora de campo.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp