Palmeirense curado de leucemia e colecionador de camisas se prepara para a Copa do Mundo de Clubes com o Palmeiras nos EUA

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Torcedor do Palmeiras que rodou 100 mil km pelo clube se prepara para Copa

Economista Vítor Bento diz que paixão pelo time o ajudou na cura de um câncer na infância, e viagem aos EUA é nova etapa de relação: “Só quem sente isso por um time consegue entender”

Palmeirense supera leucemia na infância e se prepara para Copa do Mundo de Clubes [https://s03.video.glbimg.com/x240/13672518.jpg]

Ao chegar aos Estados Unidos para a Copa do Mundo de Clubes [https://ge.globo.com/futebol/mundial-de-clubes/], o economista Vitor Hugo Bento Galvão, de Ribeirão Preto (SP), completou 100 mil quilômetros rodados seguindo o Palmeiras [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/], time do coração. Aos 30 anos, poderá vivenciar presencialmente a participação do clube na primeira edição da competição da Fifa e aprimorar ainda mais a relação entre ele e a antiga paixão, que vem praticamente de berço, com toques de sobrevivência. “Eu descobri uma leucemia quando tinha três anos, comecei o tratamento em Barretos e, na época, as crianças podiam pedir presentes. Geralmente pediam bicicleta, videogame, e eu pedi uma camisa do Palmeiras, do Paulo Nunes”, lembra Vitor.

As recordações de Vítor no hospital mostram que o Palmeiras sempre esteve presente, seja com jogos pela televisão ou em momentos de descontração com a equipe médica. “Eu lembro do jogo quando estava fazendo o tratamento que o Palmeiras perdeu do Manchester, em 99, quando jogou o Mundial no Japão. Lembro de outras partidas em que estava no hospital ou internado. Minhas primeiras lembranças têm a ver com o Palmeiras, têm a ver com o tratamento. E acho que nesse sentido, o Palmeiras me deu força, me ajudou, uma paixão que foi crescendo ao longo do tempo”, relembra o torcedor.

A paixão de Vitor pelo Palmeiras começou cedo por influência do irmão e de outros familiares. Curado da leucemia desde os cinco anos, Vitor foi crescendo e, junto com ele, o amor pelo time do coração. “O Palmeiras é muito importante pra mim, algo que está comigo desde sempre e vai continuar comigo pra sempre. É um sentimento único, só quem sente isso por um time consegue entender”, destaca. O primeiro jogo no estádio foi em 2008, contra o Guarani, em São José do Rio Preto (SP). Desde então, Vitor sempre fazia questão de marcar presença nos jogos.

Com uma relação de três décadas com o Palmeiras, Vitor tem registrado todas as suas experiências em uma planilha, que contém detalhes de cada jogo, desde a distância percorrida até a escalação e arbitragem. Além disso, guardando um acervo com dezenas de camisas de várias temporadas do clube. Mesmo sendo realista diante da competição e reconhecendo a força dos clubes europeus, Vitor mantém os pés no chão e espera aproveitar ao máximo sua experiência na Copa do Mundo de Clubes. Acompanhar o Palmeiras sempre fez parte da vida de Vitor, e ele não consegue ficar sem ver um jogo, sem acompanhar o time do coração.

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