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Palocci é condenado a 12 anos de prisão

Última atualização 26/06/2017 | 17:44

O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, condenou o ex-ministro Antonio Palocci a 12 anos e 2 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A sentença do magistrado foi proferida nesta segunda-feira, 26.

O ex-ministro foi preso na 35ª fase da operação, batizada de Omertà e deflagrada no dia 26 de setembro de 2016. Atualmente, está detido no Paraná.

Branislav Kontic, ex-assessor de Palocci, foi absolvido dos crimes a ele imputados (corrupção e lavagem de dinheiro) por falta de prova suficiente de autoria ou participação, de acordo com a decisão do juiz.

Processo

Além de Palocci, o ex-assessor dele, Branislav Kontic, o empresário Marcelo Odebrecht e outros 11 eram réus nesta ação penal. Eles respondiam por crimes como corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O processo apurava se Palocci recebeu propina para atuar em favor do Grupo Odebrecht, entre 2006 e 2013, interferindo em decisões tomadas pelo governo federal.

Palocci é acusado de intermediar propinas pagas pela Odebrecht ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ex-executivos da empreiteira afirmaram que o codinome “Italiano”, que aparece em uma planilha ao lado de valores, fazia referência a Palocci. Ele nega ser o “Italiano”.

Veja a lista completa dos réus e dos crimes:

  • Antonio Palocci – corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
  • Branislav Kontic – corrupção passiva e lavagem de dinheiro;
  • Marcelo Odebrecht – corrupção ativa e lavagem de dinheiro;
  • Fernando Migliaccio da Silva – lavagem de dinheiro;
  • Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho – lavagem de dinheiro;
  • Luiz Eduardo da Rocha – lavagem de dinheiro;
  • Olivio Rodrigues Junior – lavagem de dinheiro;
  • Marcelo Rodrigues – lavagem de dinheiro;
  • Mônica Moura – lavagem de dinheiro e corrupção passiva;
  • João Santana – lavagem de dinheiro e corrupção passiva;
  • João Vaccari Neto – corrupção passiva;
  • João Ferraz – corrupção passiva;
  • Eduardo Musa – corrupção passiva;
  • Renato Duque – corrupção passiva.

Com informações do G1