Pamonha se torna patrimônio cultural imaterial goiano

A pamonha se tornou um patrimônio cultural de Goiás. O governador Ronaldo Caiado sancionou a lei na terça-feira, 20. A proposta foi apresentada pelo deputado estadual Coronel Adailton. De acordo com a justificativa do projeto de lei, a receita tem origem indígena e hoje faz parte da memória coletiva goiana.

Na justificativa, o parlamentar relatou que as “pamonhadas” ocorrem  no estado e o significado delas para a sociedade.

“O ato de comer, como já provaram os antropólogos, possui uma importante significação social. Reforça os laços em comum e auxilia a preservar a memória coletiva transmitida de pai para filho”, disse

O deputado estadual de goiás também explicou que a produção da pamonha proporciona a reunião de famílias e amigos, do ato da colheita do milho a preparação da receita.

Apesar de não existir o local que ela surgiu de fato, é um prato bastante consumido aqui na região centro-oeste, principalmente em Goiás. Onde o alimento pode ser encontrado facilmente em mercados, restaurantes, feiras, pamonharias e rodovias.

O modo de preparo é bem simples, o milho verde é ralado grosso, misturado à manteiga, açúcar e temperos regionais. Elas são submetidas ao cozimento até que sua massa alcance uma consistência firme e macia.

 

 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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