Pandemia: Caiado disponibiliza mais de R$ 290 milhões em crédito até julho

O governador Ronaldo Caiado autorizou a disponibilização de R$ 120 milhões, via GoiásFomento, para empresas de pequeno e médio porte, bem como para os microempreendedores individuais (MEI). Para esse público, e na mesma época, R$ 380 milhões foram oferecidos pelo Banco do Brasil, por meio do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).

De acordo com o presidente da agência de fomento goiana, Rivael Aguiar, mais R$ 35 milhões foram captados para socorrer os empresários – R$ 11 milhões provenientes do Fundo Geral de Turismo (Fungetur); R$ 20 milhões da Caixa Econômica Federal (CEF) e R$ 4 milhões do Tesouro do Estado.

Do final de março até o último dia 24 de junho, R$ 55 milhões já foram solicitados do montante de R$ 120 milhões disponibilizados pela GoiásFomento, o que representa pouco mais de 45% do total do aporte. “Uma demanda grande, considerando-se o intervalo de tempo”, analisa Rivael. Ainda segundo ele, dos R$ 55 milhões solicitados, R$ 35,5 foram liberados e R$ 15,1 milhões estão em análise.

Para o mês de julho, o Governo de Goiás solicitou a liberação de mais R$ 140 milhões, sendo R$ 50 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 90 milhões do FCO. Esses recursos, se autorizados, também ficarão à disposição dos micro e pequenos empresários.

Para facilitar o acesso ao crédito, a GoiásFomento implementou um amplo processo de desburocratização, do qual faz parte a aplicação imediata e integral das diretrizes da Medida Provisória 958 e da Emenda Constitucional 106. Essas matérias dispensam a apresentação, pelos empreendedores, das certidões negativas de débitos (CNDs) fiscais (nos âmbitos municipal, estadual e federal), trabalhista, eleitoral e do FGTS, o que dá mais celeridade à liberação dos empréstimos. Além disso, a GoiásFomento deixou de exigir a CND do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na contratação e na renegociação de operações de crédito. A medida permanecerá válida enquanto durar o estado de emergência em Goiás.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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