Pandemia desempregou 16 mil pessoas em Goiânia

Nesta segunda-feira, 20, o secretário da Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico de Goiânia (Sedetec), Walison Moreira, em uma videoconferência realizada pela Federação das Indústrias de Goiás, relata que, até o mês de maio a pandemia desempregou 16 mil pessoas. De acordo com o secretário esses são dados preliminares.

Representada pelo diretor de Educação e Tecnologia do Sesi e Senai Goiás, Claudemir José Bonatto, A Fieg apresentou o projeto que oferta 21 mil bolsas gratuitas. Claudemir José Bonatto afirma que por causa do Covid-19, mais de 190 mil goianos tiveram salários ou jornadas de trabalho reduzidas.

O diretor de Educação e Tecnologia do Sesi e Senai Goiás apresentou dados que mostram a extinção de 19,1 mil de empregos com carteira assinada (dados do Ministério do Trabalho). Em 17 anos essa foi a primeira vez que abril teve saldo negativo.

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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