Pão Francês terá alta nos preços de 20%, diz Sindipão

Pão Francês terá alta nos preços de 20%, diz Sindipão

O preço médio do quilo do pão em Goiânia é de R$ 14,25

Alegando falta de trigo no mercado, o Sindicato das Indústrias de Panificação e Confeitaria do Estado de Goiás (Sindipão) anunciou reajuste de até 20% no preço do pão francês. O reajuste começa a valer no início de junho. Em maio, o preço médio do quilo do pão em Goiânia é de R$ 14,25. Segundo o Sindipão, o clima teria derrubado a safra brasileira de trigo, tanto em quantidade quanto em qualidade.

Quando isso acontece, o fornecedor emergencial é a Argentina, que amarga uma crise profunda e está tendo somente o trigo como moeda altamente valorizada. Para piorar a situação, o dólar está em alta, alcançando hoje o valor de R$ 3,70. Segundo um outro sindicato, agora do Paraná, a situação é seríssima, sendo que nunca tinha chegado a esse nível crítico nos últimos 10 ou 20 anos. O Sindicato suspeita ainda de que produtores de trigo do Paraná tenham segurado parte da safra justamente esperando por mais altas do dólar para fazer uma melhor comercialização.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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