Papa Francisco canoniza religioso por milagre na Amazônia

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No domingo, 20, o Papa Francisco proclamou 14 novos santos durante a Missa na Praça de São Pedro, um dos quais foi o Padre José Allamano, fundador da congregação dos Operários Missionários de São Carlos. A canonização do Padre Allamano foi possível graças ao reconhecimento de um milagre realizado na região amazônica.

O Padre José Allamano foi um sacerdote italiano que fundou a congregação dos Operários Missionários de São Carlos. Ele é conhecido por seu trabalho missionário e dedicação à fé católica. A congregação que fundou está ativa em várias partes do mundo, incluindo a região amazônica, onde o milagre que levou à sua canonização ocorreu.

O milagre que levou à canonização do padre envolveu a cura de um indígena Yanomami que sofreu um grave ferimento. O homem teve parte da cabeça arrancada por um ataque de onça e, apesar da gravidade do ferimento, ele se recuperou de forma inexplicável após orações e intercessões feitas em nome do Padre Allamano. Este milagre foi reconhecido pela Igreja Católica e foi o que possibilitou a canonização do religioso.

A comunidade Yanomami e as organizações missionárias envolvidas no trabalho do Padre Allamano receberam a notícia da canonização com grande alegria e gratidão. O milagre que ocorreu entre eles é visto como um sinal de esperança e fortalecimento da fé, e a canonização do religioso é um reconhecimento do impacto positivo que ele teve nas vidas das pessoas que atendeu.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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