O Papa Francisco defendeu publicamente o atual presidente Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff. Em entrevista à rede argentina C5N, cuja gravação ocorreu na quarta-feira, 29, e a exibição na quinta, 30, o principal representante da Igreja Católica afirmou que os dois petistas foram alvos de injustiça. O pontífice também citou perseguições políticas em países como Equador, Bolívia e a própria Argentina.
A defesa do Papa Francisco
Em conversa sobre “lawfare”, termo para designar o uso da Justiça como forma de perseguição política, Papa Francisco mencionou o atual presidente do Brasil. “Deve-se impedir que determinada pessoa chegue a um cargo. Então, o pessoal o desqualifica e metem a suspeita de um crime. […] Assim condenaram Lula”, comentou.
Assim que surgiu o assunto envolvendo o Brasil, o entrevistador abordou a questão do impeachment de Dilma Rousseff. Papa Francisco não titubeou e a classificou como “uma mulher de mãos limpas, uma mulher excelente”. Ainda, concluiu que “inocentes são condenados” e que isso aconteceu duas vezes no País, justamente com os petistas.
Papa Francisco chegou a se encontrar com Lula durante uma reunião no Vaticano, em fevereiro de 2020. O atual presidente disse que os dois conversaram sobre um “mundo mais justo e fraterno” no encontro que durou cerca de uma hora.