Papa Francisco pede o fim do “naufrágio civilizacional”, na Grécia

Neste domingo (5), o Papa Francisco viajou até Lesbos, na Grécia, para pedir uma melhor integração dos imigrantes na Europa que, segundo o pontífice, luta para demostrar solidariedade.

Desde o início da viagem de Franscisco à Grécia, o Papa, acolhido por muitas famílias exiladas no local, sua visita é marcada por visitas ao campo de Mavrovouni entre outros. Marovouni ainda abriga cerca de 2.200 requerentes de asilo, em condições difíceis, quase 70% afegãos e um terço menores.

“Estou aqui para vos dizer que estou perto de vós, estou aqui para ver os vossos rostos, para olhar nos vossos olhos: olhos cheios de medo e esperança, olhos que viram violência e pobreza, olhos cheios de muitas lágrimas”, declarou em seu Twitter.

Após saudar calorosamente os imigrantes durante um passei pelo campo, o Papa entregou uma mensagem dura afirmando que a imigração “é um problema mundial” e “uma crise humanitária que afeta a todos”.

Não vamos deixar o ‘mare nostrum’ [nosso mar] transformar-se num desolado ‘mare mortuum’ [mar de morte], nem deixar este ponto de encontro tornar-se uma cena de conflito. Eu imploro: vamos parar este naufrágio da civilização”, apelou diante dos representantes dos refugiados e dá a presidente grega, Katerina Sakelaropulu.

O Papa Francisco ainda alertou que “os fechos (de fronteiras) e os nacionalismos, como a história nos ensina, levam a consequências desastrosas” e criticou que “a questão da imigração é sempre delegada a outros, como se ninguém se importasse e fosse apenas um fardo inútil que alguém é obrigado a carregar, a tolerar”.

O cuidado na viagem do Papa Francisco

Quase 900 policiais foram deslocados para a ilha, enquanto faixas e bandeirolas estavam espalhados pela cidade de Mitilene e nos arredores do campo para dar as boas-vindas ao Papa Francisco. Num ambiente muito caloroso, o pontífice saudou as famílias presentes, abençoando incluindo muitas crianças.

“Bem-vindo!”, “Nós te amamos”, foram algumas das palavras proferidas pela multidão. Francisco foi saudado por uma multidão de migrantes que se aglomeraram entre as tendas do acampamento do local.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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