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Para conter surto de Influenza fora de época, SES alerta para importância de vacinação 

Última atualização 08/10/2022 | 16:29

O aumento de casos de influenza tem chamado atenção das autoridades de saúde. Normalmente, o pico de casos ocorre entre maio e julho. Neste ano, os registros entre setembro e outubro superam o desse período e também ultrapassam o total contabilizado em 2021 com 235 ocorrências. Somente nos dois últimos meses foram 85 casos, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).

O pedido é para que as pessoas vacinadas até março deste ano procurem unidades de saúde para atualizarem o cartão de vacinação com a dose que protege contra uma nova cepa de influenza que está causando infecções. A campanha deste ano iniciada em abril não teve adesão das pessoas, fazendo com que a cobertura vacinal tenha alcançado somente 66% do público-alvo, embora o mínimo previsto pelo Ministério da Saúde seja de 90%.

O infectologista Marcelo Daher explica que a aplicação das doses contra influenza em abril ocorrem justamente para proteger a população da doença e de complicações no período mais crítico em que surge. Ele lembra que, apesar de ser uma das complicações da covid, a  Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) é toda síndrome respiratória causada por doenças virais de maneira grave.

A SRAG levou à morte 44 pessoas em Goiás neste ano. O número chega a ser maior do que o registrado no ano passado, quando 27 pessoas faleceram por causa da doença, considerada uma das complicações da covid. A prioridade no início do período de vacinação são grupos como crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade, gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com mais de 60 anos e professores. Depois, as doses são liberadas para o restante da população. 

Em Goiânia, a vacina contra Influenza está disponível em 72 locais. Confira os locais de aplicação clicando aqui. O objetivo da imunização é minimizar a carga e prevenir o surgimento de complicações decorrentes da doença, reduzindo os sintomas nos grupos prioritários, que podem ser confundidos com os da covid-19, além de reduzir sobrecarga sobre os serviços de saúde. 

Os sintomas da doença são calafrios, mal-estar, dor de cabeça, dor no corpo, dor de garganta, prostração, secreção nasal excessiva e tosse seca. A prevenção corresponde a frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento, cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir, evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas, e manter os ambientes bem ventilados.