Última atualização 09/03/2022 | 08:48
A filiação do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, ao PSB, para que ele seja candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi bem recebida pelos principais políticos dos dois partidos em Goiás.
Segundo o deputado federal Elias Vaz, presidente do PSB goiano, Alkmin dialoga com setores progressistas e para derrotar o bolsonarismo é preciso ampliar o leque de alianças.
“Desde o início me manifestei favorável a filiação do Alckmin ao PSB e penso que é muito importante, embora a sua trajetória política seja distinta do nosso ponto de vista na pauta econômica, mas nós entendemos que nós estamos vivendo um momento gravíssimo no país. Um processo de ameaça concreta à democracia. Precisamos derrotar o Bolsonaro pra derrotar esse movimento de ultradireita que nós temos no país”, defende. A filiação de Alkmin e de outras lideranças políticas nacionais ao PSB está prevista para o dia 20 de março.
A presidenta estadual do PT, Kátia Maria concorda com Elias Vaz. Para ela, que esteve há 20 dias com o ex-presidente Lula, não basta derrotar o bolsonarismo, mas reconstruir o país e promover as transformações que ele precisa na geração de emprego e renda, na retirada das pessoas do mapa da fome, na questão ambiental, no empoderamento das mulheres e para que isso ocorra é preciso uma movimentação política a nível nacional para beneficiar o povo brasileiro.
“Aqui em Goiás nós temos um bom relacionamento com o PSB. Há uma conversa avançada sobre a questão da federação. Então, isso deve ser sacramentado e junto com a federação PT, PCdoB, PSB e PV queremos a representação da esquerda no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa”, afirmou.
Kátia Maria disse que este é o momento muito difícil da política brasileira, onde o conservadorismo, o fascismo e toda forma de atraso tem de forma bastante exacerbada prejudicado a vida do povo. “É preciso ter abertura com todas as forças progressistas aqui em Goiás e no Brasil para que a gente possa derrotar essa política do atraso que levou bilhões de pessoas para linha da pobreza, para o mapa da fome, para o desemprego. Isso tudo isso exige de nós, as lideranças políticas, uma capacidade maior de sentar na mesa e dialogar com aqueles que são progressistas”.