Para onde vai o dinheiro arrecadado em leilões de veículos aprendidos do Tribunal de Justiça?

Nesta terça-feira, 26, o Tribunal de Justiça de Goiás divulgou dados de arrecadação do leilão on-line de veículos e sucatas realizado pela Comissão Estadual de Alienação de Veículos e Outros Objetos Apreendidos, entre os dias 16 e 21 de dezembro de 2020.

O valor total apurado foi 29% superior ao valor apontado na avaliação econômica feita antes do leilão. Foram R$ 1.164.770,00 arrecadados nas vendas pela internet, tanto de 76 veículos para circulação, quanto de 38 sucatas para reaproveitamento de peças e outras 173 para a destruição.

Estes eram referentes à comarca de Goiânia e também para comarcas do interior. Os bens tiveram autorização judicial para a alienação, relacionados a processos arquivados ou em tramitação. Mas, para onde vai todo este dinheiro arrecadado?

Por telefone, a Comissão de Alienação de Veículos do TJ-GO informou ao Diário do Estado que o dinheiro é normalmente anexado ao processo judicial em que está inserido o veículo, ficando a cargo do juiz do caso decidir o que será feito com o montante.

Os destinos mais comuns deste dinheiro são o Fundesp, Fundo de Reaparelhamento e Modernização do Poder Judiciário, ou a Senad, Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas do Ministério da Justiça.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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