Para permanecer no G-4, Vila visita pressionado CRB

O Vila Nova inicia nesta terça-feira, 13, uma dura sequência na Série B. O Tigre visita o CRB, às 20h30, no Estádio Rei Pelé, em Maceió, querendo aproveitar a turbulência do adversário para se firmar no G-4 da Série B.

Somar pontos é importante não só para permanecer no grupo de acesso, mas também para ganhar moral para a série de confrontos difíceis que os colorados têm pela frente. Depois de jogar no Nordeste, o Vila vai ao Sul pegar o Brasil de Pelotas, e enfrenta Ceará e Goiás em Goiânia.

O treinador Hemerson Maria terá que fazer duas mudanças na equipe. O goleiro Elisson, expulso contra o América-MG, cumpre suspensão. Em seu lugar entra Wendell, titular no início da temporada. A outra alteração é por questão clínica. O atacante Wallyson sentiu dores no pé e ficou no departamento médico. A tendência é que Marcos Paulo comece a partida.

No CRB, Léo Condé terá o retorno dos volantes Adriano e Yuri, que cumpriram suspensão na última rodada. O atacante Mailson não se recuperou das dores na coxa direita e fica de fora. Zé Carlos foi regularizado e pode entrar. Nesse caso, Neto Baiano deixaria a equipe. O clube regatiano vem de três derrotas consecutivas e entra pressionado, à beira da zona de rebaixamento.

Ficha Técnica

CRB x Vila Nova
Data: 13 de junho de 2017
Horário: 20h30
Local: Estádio Rei Pelé; Maceió, AL

Árbitro: Léo Simão Holanda (CE)
Assistentes: Marcione da Silva (CE) e Armando de Sousa (CE)

CRB: Juliano; Marcos, Flávio Boaventura, Gabriel e Diego; Yuri, Adriano, Élvis, Rodolfo e Chico; Neto Baiano (Zé Carlos).
Técnico: Léo Condé.

Vila Nova: Wendell; Magno Silva, Wesley Matos, Brunão e Gastón Filgueira; PH, Geovane, Alan Mineiro e Alípio; Mateus Anderson e Marcos Paulo.
Técnico: Hemerson Maria.

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Descubra a Estratégia Defensiva dos Times de Fábio Carille no Vasco

Como jogam os times de Fábio Carille, novo treinador do Vasco

Contrato do treinador vale por um ano. Carille tem histórico de bons trabalhos na Série A e times sólidos na defesa

Fumaça branca na Colina! O Vasco da Gama anunciou a contratação de Fábio Carille [https://ge.globo.com/futebol/times/vasco/noticia/2024/12/19/vasco-assina-com-fabio-carille-contrato-de-um-ano.ghtml] como seu novo treinador para a temporada de 2025.

Após a recusa de Renato Gaúcho, Carille e Vasco chegaram a um acordo em poucas horas no anúncio feito no dia 19 de dezembro. A experiência no futebol brasileiro, com títulos de Série A e Série B, e a solidez defensiva de seus times foram fatores levados em conta na contratação.

Aos 51 anos de idade, Carille treinará sua quarta equipe no futebol brasileiro. Ele teve um começo meteórico como treinador principal, com um título Paulista e Brasileiro pelo Corinthians, em 2017. No Santos foi decisivo ao tirar o time da zona de rebaixamento em 2021. Foi vice-campeão Paulista e campeão da Série B neste ano.

Carille não “larga” de seu esquema favorito, o 4-2-3-1. Foi assim que montou o Corinthians em 2017 e 2019 e o Santos no ano passado, com uma linha de meias composta por Guilherme na direita, Giuliano centralizado e Otero na esquerda, tendo Julio Furch como referência no ataque. O treinador usou o mesmo esquema em passagens na Arábia e no Japão.

Carille costuma se adaptar ao elenco que tem, mas gosta de segurança na hora de sair jogando. No Corinthians, ele montava a saída de bola com a participação dos volantes. A saída era feita em triangulações simples nos lados, com toques rápidos em direção à área. Naquela época, Guilherme Arana tinha mais liberdade para se movimentar dentro de campo. No Santos, Aderlan e Felipe Jonathan jogavam dessa forma.

Carille não abre mão de ter ponteiros clássicos em seus times. No 4-2-3-1, ele busca variar: um dos pontas é mais tradicional, de correria e drible, o outro é mais construtor e puxa mais pelo meio, ajudando os volantes e meias a criarem jogadas. O treinador sempre demonstrou preferência por equipes que tenham um camisa 9 clássico, um centroavante de referência, e gosta de um nove que consiga atuar de costas para o gol.

A fama de retranqueiro realmente acompanha Carille, mas seus times são eficientes sem a bola. O esquema 4-2-3-1 se transforma em duas linhas de quatro na fase defensiva, evidenciando a compactação que dificulta a penetração adversária. A defesa opera em “linhas baixas”, protegendo a própria área ao invés de avançar no campo adversário. Isso significa que o time não adota uma marcação por pressão, mas sim um posicionamento estratégico, gerando a impressão de uma equipe mais defensiva.

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