Nas últimas 24 horas, mais três policiais penais do Pará foram perseguidos e alvejados por integrantes de facção criminosa que atua no país com forte presença no estado. Em um dos casos, que aconteceu na manhã de segunda-feira (12) o agente policial penal estava chegando em sua residência quando foi recebido com tiros. Seu quadro é estável.
Na noite de domingo (11), dois agentes policiais penais perceberam a movimentação dos criminosos próximo às suas residências e, logo, os bandidos fugiram.
Já na na noite do último sábado (10), mais um policial penal temporário foi vítima do crime organizado. Wellington Cláudio Lima Coimbra foi covardemente asssassinado no Grajaú, região metropolitana de Belém. Wellington tinha 38 anos, deixou esposa e filhos. Bandidos chegaram de moto, invadiram a casa do policial penal e o assassinaram com diversos tiros, na frente da família.
Embora o governo do Estado do Pará, por meio da Secretaria de Administração Penitenciária, emita comunicados alertando os servidores da Polícia Penal sobre possíveis ataques do crime organizado, essas informações não são efetivas, considerando que grande parte desses atentados ocorre nas residências.
Diante disso, a Associação dos Policiais Penais do Brasil (AGEPPEN-BRASIL), tem cobrado do governador do estado, Helder Barbalho, um Plano de Segurança e proteção à vida dos Policiais Penais. Mais de 20 atentados e 11 assassinatos de policiais penais já foram registrados nos últimos 9 meses.
Até o momento os policiais penais paraenses não receberam um plano eficaz do Estado que possa prevenir e impedir a matança no estado.