Paraná Clube anuncia reforço de ex-Corinthians Eduardo Tanque

Ex-Corinthians, Eduardo Tanque é anunciado pelo Paraná Clube

Atacante de 22 anos pertence ao Resende e assina contrato de empréstimo até o fim do estadual

Argel Fuchs manda recado para a torcida do Paraná

Argel Fuchs manda recado para a torcida do Paraná

O atacante Eduardo Tanque, ex-Corinthians, é mais um reforço do Paraná Clube para a disputa do Campeonato Paranaense 2025. O jogador, de 22 anos, pertence ao Resende e assina contrato de empréstimo até o fim do estadual, previsto para terminar em março.

Gaúcho de Santa Maria, Eduardo Tanque iniciou a carreira nas categorias de base do Tubarão, de Santa Catarina. No entanto, o jogador se profissionalizou pelo DE, onde permaneceu por duas temporadas e finalizou o processo de formação.

Em 2022, Tanque foi emprestado ao Coritiba e fez parte do elenco campeão paranaense sub-20, marcando nove gols em 19 jogos. O atacante também atuou por Camboriú e Aimoré até chegar no Resende.

Muito feliz com essa oportunidade. Espero que juntos possamos atingir os objetivos do clube e contamos com o apoio total da nossa apaixonada torcida, disse.

O Paraná Clube estreia pelo Paranaense no dia 11 de janeiro, contra o Athletico, na Ligga Arena.

VEJA AS CONTRATAÇÕES PARA 2025:

– Goleiros: Cláudio Vitor, Gabriel Gasparotto e Thiago Santos
– Laterais: Daniel Guedes, Kevin, Lucas Mazetti e João Lucas
– Zagueiro: Alan Costa
– Volantes: Bruno Vinicius, Geilson e Júlio Rusch
– Meias: Gustavo Xuxa e Lucas Lourenço
– Atacantes: Diego Tavares, Kaio Nunes, Leandro Pereira e Rikelmi

Mais notícias do esporte paranaense no ge.globo/pr

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Descubra como o Flamengo revelou Vini Jr, o melhor do mundo

Como o Flamengo descobriu Vini Jr, primeiro jogador formado no clube a se tornar o melhor do mundo

Joia chegou ao Rubro-Negro com apenas 10 anos após começar a brilhar em escolinha e no futsal na Região Metropolitana do Rio

Formadores de Vini Jr lembram início do atacante no futebol

A vitória de Vini Jr. no prêmio The Best, na última terça-feira, fez com que o Brasil voltasse a ter o melhor jogador do mundo, segundo a Fifa, depois de 17 anos. Romário, que apesar de ter virado ídolo rubro-negro teve sua origem no Vasco, foi o primeiro, em 1994. Depois dele vieram: Ronaldo Fenômeno (1996, 1997 e 2002), revelado pelo Cruzeiro; Rivaldo (1999), revelação do Santa Cruz; Ronaldinho Gaúcho (2004 e 2005), fruto da base do Grêmio; Kaká (2007), formado no São Paulo; e agora Vinicius (2024), o primeiro premiado que é cria do Flamengo.

O clube de origem de Vini Jr, Flamengo é o 6º time brasileiro a revelar um vencedor do prêmio da Fifa

O hoje astro do Real Madrid e da seleção brasileira chegou ao Rubro-Negro com apenas 10 anos e se formou durante quase uma década no clube. Mas como o Flamengo descobriu a sua maior joia no Século XXI? A história de Vini não foge à regra da maioria dos jogadores brasileiros: nascido em uma família humilde da periferia e que teve no futebol um meio de mudar de vida.

Início: Society e Futsal

Foi em 2006 que tudo começou. Seu Vinícius José, pai do garotinho de seis anos apaixonado por bola, decidiu levar o filho para uma das 125 escolinhas filiais do Flamengo pelo Brasil na época. A mais próxima de sua casa, no bairro Porto do Rosa, era a de Mutuá, a 3 km de distância. Tudo isso em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

A ficha de inscrição existe até hoje e tem algumas curiosidades da época, como a posição de lateral-esquerdo e Renato Abreu como o jogador que mais gostava do Flamengo. Mas Vini foi lateral só no papel, garantiu Carlos “Cacau” Abrantes, primeiro treinador do atacante.

Vinicius passou seis anos treinando com Cacau nessa escolinha de campo society, de grama sintética. E foi onde começou a brilhar nos torneios. Como por exemplo a Copa Fla, competição disputada na Gávea entre as escolinhas do clube, que eram divididas por cores. Seu talento já aflorava a ponto de ser impossível não notar. E isso lhe rendeu bolsas, tanto na escolinha de futebol de Mutuá quanto no Colégio Odete São Paio, no bairro Colubandê, onde estudou por sete anos.

A ascensão no Flamengo

A partir da categoria sub-13, Vini passou a ter uma rotina diária de treinos no clube. O início foi complicado por uma questão de logística: o Ninho do Urubu fica a uma distância de aproximadamente 73 km do endereço de sua antiga casa. O pai de Vinícius nesse período conseguiu um emprego em São Paulo para ser o suporte financeiro. As coisas começaram a melhorar quando o Flamengo passou a dar uma ajuda de custo para o jovem. Em campo não houve dificuldade. Pelo contrário, Vini estava sempre um passo à frente dos demais garotos de sua idade. Desde os 14 anos, Vini passou a ser convocado para as seleções de base.

Raízes eternas

Vini Jr deixou o Flamengo há seis anos, mas só fisicamente. Mesmo distante, o astro do Real Madrid mantém vivo os laços com o Rubro-Negro e continua acompanhando o clube. Quando está de férias no Rio, Vinicius costuma aparecer no Ninho ou no Maracanã. O atacante também volta às raízes e visita a escolinha de Mutuá, os colégios onde estudou e o bairro onde morou em São Gonçalo. O Instituto Vini Jr foi criado para incentivar os jovens nos estudos.

Ao seguir a jornada de Vinicius Jr no Flamengo, podemos perceber como um talento excepcional foi descoberto e lapidado no clube, tornando-se um dos melhores jogadores do mundo. Sua trajetória é exemplo de superação e talento, inspirando jovens não só no futebol, mas também nos estudos e na vida comunitária. O legado de Vini Jr perdura, mesmo fora das quatro linhas, mantendo vivo o orgulho da Nação Rubro-Negra.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp